Por conta do fuso horário, da rotação da terra ao redor do sol e da rotação da própria terra ao redor de seu eixo central, que faz com o que o dia se divida em 24 horas, os primeiros países a receber a luz do sol de um novo dia, já terminaram o processo eleitoral de votação. O pleito acontece nesses países, por conta do número de brasileiros residentes lá. O primeiro país do mundo a iniciar um novo dia é a Nova Zelândia.
Enquanto no Brasil as urnas ainda nem haviam sido abertas, a votação para presidente em países como Austrália, Coreia do Sul, Japão e Nova Zelândia já estavam encerradas. A expectativa da Justiça Eleitoral é que as urnas já estejam fechadas em 24 cidades de 18 países finalizando a eleição por lá.
A organização das eleições no exterior, como o envio de urnas e a abertura de seções eleitorais, fica a cargo do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).
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O órgão informou que já começou a receber os primeiros boletins de urna provenientes de outros países. A divulgação dos resultados oficiais, contudo, só deve começar às 17h.
De acordo com o desembargador Roberval Belinati, presidente do TRE-DF, até o momento poucas ocorrências foram registradas: uma urna eletrônica precisou ser substituída por uma de lona em Wellington, capital da Nova Zelândia, e uma mesária foi afastada em Istambul, na Turquia, após dar orientações erradas a uma eleitora deficiente visual.
Neste ano, foram montadas seções eleitorais em 181 cidades estrangeiras. Segundo a Justiça Eleitoral, mais de 697 mil eleitores estão aptos a votar no exterior, um aumento de 39,21% em relação às eleições gerais anteriores, em 2018.
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