Determinados aplicativos, além de oferecer certo risco ao celular, comprometem, e muito, a capacidade de armazenamento e performance dos aparelhos, seja Android ou iPhone (iOS).
O mais indicado por especialistas é manter uma atenção contínua sobre quais apps devem ser mantidos no dispositivo, quais estão sendo utilizados de fato e apagar aqueles que já não oferecem nenhuma utilidade.
Além de otimizar o uso do aparelho, trata-se de uma tática de segurança, pois determinados softwares podem colocar dados pessoais em risco, como APKs não oficiais e plataformas descontinuadas.
Vamos mostrar, a seguir, cinco aplicativos que não devem ser mantidos nos aparelhos. É bom ficar atento e checar se nenhum deles está instalado no seu dispositivo. Veja:
1. Bloatwares
Bloatwares são apps pré-instalados de fábrica. Normalmente, eles são esquecidos pelos usuários, mas acabam ocupando memória de maneira desnecessária, já que possuem poucas funcionalidades.
A presença deles pode gerar lentidão do aparelho. Alguns, por exemplo, são extremamente pesados, como o Miui, da Xiaomi, e o One UI, da Samsung.
No iPhone, é possível desinstalar apps desse tipo desde o iOS 11. No Android, a dificuldade é um pouco maior, pois o sistema não permite que todo e qualquer bloatware seja deletado. Alguns podem ser, no máximo, desabilitados.
2. APKs não oficiais
Um cuidado que se deve ter é com os APKs “craqueados”, ou seja, aplicativos que fornecem de maneira gratuita e ilegal recursos que, normalmente, seriam pagos ou que ainda não foram lançados em plataformas oficiais.
Um exemplo dessa categoria é o WhatsApp GB. A versão alterada do mensageiro oferece temas personalizados, tradução automatizada de diálogos e stories longos, por exemplo, mas fica a pergunta sobre a real segurança de uso.
Esses apps jamais deveriam ser instalados, segundo especialistas. Softwares modificados podem ser infectados com malwares e colocar dados do usuário em risco.
Eles geralmente são instalados somente em celulares Android, pois o sistema possui código aberto e permite baixar aplicativos fora da loja oficial.
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3. Apps sem utilização
É normal deixar de lado aqueles aplicativos que não costumamos utilizar com tanta frequência, mas que permanecem lá ocupando espaço no celular. Para melhorar o desempenho do aparelho, não resta dúvida: apague-os!
Alguns dos tipos mais comuns são: apps de relacionamento, personal trainer on-line, condicionamento físico, meditação e jogos.
Quanto mais eles permanecem sem uso no aparelho, mais tempo eles ficam sem a devida atualização e isso gera possíveis bugs e fragilidades no código.
4. Apps com funções nativas do celular
Até certo tempo, quando determinadas funções ainda não tinham sido desenvolvidas como nativas do aparelho, os usuários costumavam recorrer a aplicativos para executar os comandos.
Ocorria, por exemplo, de baixar apps utilitários para ter funções, como: lanterna, leitor de QR Code, reprodutores de mídia, blocos de nota e outros.
Com o avanço dos sistemas operacionais e dos aparelhos, esse tipo de aplicativo tornou-se obsoleto. Isso não garante, no entanto, que eles deixaram de existir ou que foram deletados do celular. É interessante excluí-los.
5. Apps descontinuados
Outros aplicativos que merecem a atenção do usuário são aqueles que foram abandonados pelos desenvolvedores ou que deixaram de ser atualizados.
Geralmente, eles são retirados das lojas oficiais de aplicativo, mas se tiverem sido instalados no aparelho antes disso, somente o usuário poderá deletá-los.
Seguir com o uso desse tipo de plataforma oferece alguns riscos, pois facilita a exploração por hackers e ameaça a segurança do dispositivo.
Para saber se um app foi descontinuado, acesse a Google Play Store, no Android, ou a App Store, no iPhone, e pesquise o nome da plataforma. Se nada aparecer entre os resultados de busca, significa que ela foi retirada do ar.
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