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"Oráculo" desbrava cenário gamer no Pará e vence preconceito

Desafio Valorant no Pará abre portas para gamers. Michael do Carmo, aos 35 anos, compartilha sua jornada e desafios no mundo dos games profissionais.

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Imagem ilustrativa da notícia "Oráculo" desbrava cenário gamer no Pará e vence preconceito camera Michael do Carmo, o Oráculo, chegou a servir nas Forças Armadas e a fazer Direito, porém ele largou tudo para seguir um sonho | Vitor Castilho

O Desafio Valorant Powered By DOL chegou para mudar o cenário gamer no Pará e disso todos nós já sabemos, pois ele vai abrir várias portas para que os gamers possam seguir os sonhos.

E por que não? Mesmo em um cenário que ainda está em desenvolvimento e sofre com muito preconceito, pois muitos ainda não veem isso como uma profissão, o mundo dos games tem se consolidado como uma área promissora e repleta de oportunidades.

A crescente profissionalização do setor, aliada ao aumento das competições de eSports e à popularização das plataformas de streaming, está transformando a carreira de gamer em uma realidade viável e lucrativa para muitos jovens apaixonados por jogos digitais.

Um desses sonhadores se chama Michael do Carmo, conhecido como Oráculo, que aos 35 anos pode dizer que se sente realizado na vida. Ele conversou com o DOL e falou sobre preconceito e do caminho que trilhou até chegar na profissão que ama.

Confira:

1- Quando e como você descobriu sua paixão por ser gamer?

"A minha paixão pelo gamer começou aos meus 15 anos. Joguei até meus 18 anos e depois entrei nas Forças Armadas, onde passei 8 anos da minha vida. Era uma coisa que eu gostava, mas não me sentia realizado. Depois veio a pandemia e voltei a ter contato com o mundo gamer. Comecei a faculdade de direito, fiz por seis semestres, mas a minha paixão, profissão, era essa de gamer. Que bom que eu pude, mesmo com o preconceito contra esse meio, encarar e me fazer dela a minha profissão. Poder viver do game é uma coisa sensacional. É muito prazeroso, pois a gente se diverte, trabalha, ganha dinheiro. É indescritível"

2- Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao tentar se estabelecer como um gamer profissional?

"O meu maior desafio foi descobrir que eu poderia ser um game profissional, viver disso, trabalhar. Quando falamos em game profissional, não significa só jogar, ser o jogador, mas também a pessoa que cria jogos, o comentarista, narrador, apresentador, que vive esse mundo. Sabemos que há preconceito. Muita gente não vê como um trabalho, mas eu entendo. Nem todo mundo tem a mente aberta. Mas estou aqui para quebrar esses paradigmas, pois posso mostrar que ser gamer pode ser além de uma profissão"

3- Como você descreveria a rotina de um gamer profissional? Quais são os aspectos mais exigentes desse trabalho?

"A rotina de um game profissional é estar por dentro de tudo o que está acontecendo. Saber das últimas atualizações, personagens, para ter as informações e poder passar para a galera com exatidão. Mas é bem divertido ter essa rotina. É jogar, entender o jogo, participar de eventos, conhecer pessoas novas, porque, além do jogo ser uma ferramenta de trabalho, é uma ótima ferramenta para socialização. Muita gente se conhece através do jogo e isso é muito bacana"

4- Você já enfrentou preconceito por escolher a profissão de gamer? Poderia compartilhar alguns exemplos? Por que você acha que existe tanto preconceito em relação à profissão de gamer?

"Preconceito? Eu já sofri na pele. Mas ao meu lado tinha a minha mãe. Ela é sensacional. Confia em mim de olho fechado. É curioso a história, porque uma vez ela me perguntou o que eu queria para a minha vida. E eu disse que era jogar videogame. Ela perguntou se eu tinha certeza, pois a vida é só uma e lá no final eu iria me perguntar se era isso mesmo o que eu queria. Hoje, estou realizando meu sonho graças a minha mãe. Muita gente não acredita que é possível, outros têm medo de acreditar que o filho pode ser profissional jogando. A gente entende que é uma questão de idade, adaptação. É algo muito novo, mas sei que com o tempo isso será consolidado. É igual a internet. No passado era abstrata e hoje é tangível"

5- O que você acredita que pode ser feito para mudar a percepção negativa sobre gamers e a indústria de jogos?

"Acredito que o incentivo é fundamental. Eventos como esse do Desafio Valorant só fortalecem a ideia, pois mostra que é possível viver disso aqui. Podemos sim, conseguir grandes patrocinadores. Pessoas apoiam o evento, a causa. Sabemos que a indústria do gamer movimenta muita receita, muita grana no mundo e no Brasil. O sudeste é onde mais arrecada, mas queremos também trazer isso para o nosso estado. Sendo pioneiro, temos a capacidade de conduzir como esse mercado irá se expandir. Temos certeza que iremos chegar longe".

"Oráculo" desbrava cenário gamer no Pará e vence preconceito
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