Raimundo Nonato Silva, o Mestre Nato, morreu nesta sexta-feira (23), em Belém.
Autodidata, ele costurava, bordava, criava e experimentava no pequeno ateliê que possuía no bairro do Guamá. As peças tinham como característica o uso de materiais de baixo custo.
A relação entre o sagrado e o profano também marcavam o trabalho do artista. Assim como os estandartes multicoloridos com pequenas narrativas. Os primeiros foram produzidos sob encomenda para o Arraial do Pavulagem, depois para os blocos de rua do Guamá e de Mosqueiro.
As temáticas medievais também foram fontes de referência para o artista, que se utilizava de tecidos coloridos, fitas e paetês.
“Não sou contra nenhuma religião, sou apenas um pesquisador, um curioso sobre mitologia”, diz.
A causa da morte do artista não foi divulgada.
(DOL)
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