O nome já diz tudo: “Mestiça”. O trabalho, então, não poderia ser outro que não uma miscelânea de referências musicais com ritmos brasileiros – com destaque ao paraense, claro -, afrobrasileiros, latinos de um modo geral, e caribenhos em particular no trabalho da cantora Nanna Reis, que passa com naturalidade pelo zouk, ragga, lundu e carimbó. Mas é “Mestiça” não só na forma, como também no conteúdo, com composições que trazem à tona questões raciais, crenças, sincretismo religioso, ancestralidade mística, unindo tambores e sintetizadores. Tudo isso será apresentado em um show hoje, na Casa do Fauno, a partir das 22h.

Nanna se prepara para lançar um segundo EP e clipe ainda este ano e vai experimentando coisas. Ao público apresenta também músicas de seu primeiro EP, lançado em 2015 com produção de Marcel Barreto e direção de Cys Zamoranoo, e do disco “Onda Sonora”, lançado pelo Projeto Charmoso, parceria da cantora com o DJ Proefx. 

Além de composições próprias, no show de hoje Nanna traz no repertório parcerias com compositores como Ronaldo Silva e seu pai, Alfredo Reis. Ela será acompanhada por Kim Freitas (guitarra e violão), Príamo Brandão (contrabaixo) e Franklin Furtado (percussão).

(Diário do Pará)

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