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TRADIÇÃO

Jogos Indígenas reúnem aldeias na comunidade Akrãtikatêjê

Evento reúne aproximadamente 500 pessoas, na Terra Indígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, no sudeste do Pará

Imagem ilustrativa da notícia Jogos Indígenas reúnem aldeias na comunidade Akrãtikatêjê camera Jogos Tradicionais Akrãtikatêjê acontece neste fim de semana | Reprodução

A segunda edição dos Jogos Tradicionais Akrãtikatêjê acontece neste fim de semana, na Terra Indígena Mãe Maria. A aldeia do Povo Akrãtikatêjê, localizada na BR-222, na altura do KM 15, em Bom Jesus do Tocantins, recebe o evento, que teve início nesta sexta-feira (28) e vai até o próximo domingo (30).

Aproximadamente 500 pessoas estão reunidas para participar. Dentre os convidados estão o Povo Parakanã, do município de Novo Repartimento, o Povo Xikrin, do município de Redenção, e o Povo Sororó. A abertura oficial dos Jogos aconteceu no final da tarde desta sexta, com uma grande festa e todos os povos reunidos em um momento de celebração e união.

Com o objetivo fortalecer a tradição indígena, a programação conta com eventos de arco e flecha, canoagem, natação, corrida de tora e varinha, futebol, vôlei, cabo de guerra e corrida. Uma arquibancada foi montada para que os indígenas e não-indígenas possam acompanhar as disputas esportivas e, acima de tudo, valorizar a identidade cultural.

Além dos jogos, a cacique Kátia Silene ressalta que existe um momento, no período da noite, em que as lideranças indígenas podem se reunir para conversar sobre as problemáticas e os desafios enfrentados diante de tantas mudanças na sociedade.

“Os jogos não são só para festejar, mas sim para discutir sobre como vamos estar daqui a 30, 40 anos. A gente também usa esse momento para passar aos mais jovens esse conhecimento e ensinamento de fortalecer o nosso território e nos unir, cada vez mais, para que a nossa cultura não enfraqueça. E esse ensinamento a gente vai passando de geração para geração,” diz.

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Ela explica também que uma das pautas levantadas entre as lideranças são as questões climáticas e de defesa da Amazônia. Para Kátia Silene, é fundamental debater e incentivar que os povos defendam o território: “Se a gente não pensar nessas coisas, daqui um tempo não vai mais existir indígena. Porque é o indígena que segura o território e a Amazônia”.

A cacique e organizadora do evento convida a sociedade para comparecer e conhecer a história do povo indígena. “Quero que as pessoas venham conhecer a nossa organização, a nossa cultura e os nossos valores, porque só assim vão nos respeitar,” conclui.

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