Um dos setores que mais sente os reflexos da alta no preço da gasolina são a dos profissionais do transporte, dentre estes motoristas de aplicativos, taxistas e mototaxistas. A disparada no preço da gasolina afetou em cheio a categoria.
De acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), até julho deste ano, o preço da gasolina subiu 27,51% e o reflexo desses reajustes é sentido no bolso por quem trabalha e tem a gasolina como base para a renda. Em Marabá, sudeste do estado, a gasolina já é vendida por mais de R$ 6.
O motorista João Gava trabalhava em uma empresa de transporte e deixou o emprego para trabalhar por conta própria. Ele comprou um carro e há cerca de 10 meses se tornou motorista de aplicativo. “Quando eu comecei a trabalhar a gasolina não era esse preço e as taxas menores”, afirma.
Outra reclamação é o de baixo percentual que as plataformas repassam do valor das corridas, por isso, a estratégia que ele usa é trabalhar com plataformas locais. “É muito difícil trabalhar com a 99 e a Uber em Marabá porque são corridas que bem abaixo da realidade da cidade, com a gasolina com o preço que está às vezes não compensa. No final tem que trabalhar muito, rodar muito dia e noite, para ver se no final sobre alguma coisa”, afirma.
TAXISTAS
Quem também sofre com a situação é o taxista João Gava, que trabalha na rodoviária “Pedro Marinho de Oliveira”, na Folha 32, na Nova Marabá. “Está sendo um salve-se quem puder. A gente passa a noite rodando para apurar entre R$ 150 a R$200. Vai abastecer, quando chega na hora do abastecimento fica com nada. As vezes sobre uma merreca, sobra R$ 30”, afirma.
Confira a reportagem na íntegra:
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