O estoque da Divisão de Vigilância Sanitária do município de Marabá dispõe hoje de mais de 50 mil doses de vacina contra a Covid-19. Mesmo com tanta disponibilidade de vacina, a procura pela 2º dose do imunizante no município está atrasada para milhares de pessoas que tomaram a primeira dose e não comparecem aos locais de vacinação para completar o seu ciclo vacinal.
O coordenador de imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Marabá, Fernando Gomes, conta com cerca de 11 mil pessoas com a 2º dose atrasada ou prevista para essa semana. “São milhares de pessoas que deveriam estar buscando tomar a outra dose, mas nesta quarta-feira (3), durante o período da manhã, apenas 200 pessoas compareceram ao Centro de Convenções para se imunizar”.
Ele reforça que cerca de 80% da população está vacinada com a primeira dose, mas esse número cai pela metade com a segunda dose. Até o dia 3, eram 161.830 vacinados com a primeira dose e 76.485 vacinados com a segunda dose. Também já há 2.114 pessoas que tomaram as três doses. “Vá buscar sua vacina. A vacina já esteve disponível em vários locais. É importante saber que a imunização só se completa com as duas doses e você protege você e sua família”, pontua.
VACINAÇÃO
Nesta semana, de quarta a sexta-feira (3 a 5 de novembro) a vacinação está disponível das 8h às 17h no Centro de Convenções para 1ª, 2ª e 3ª doses. Nas sextas-feiras às Unidades Básicas de Saúde (UBS) da zona urbana também realizam a vacinação da 1ª dose.
Entre as principais dúvidas que podem levar uma pessoa a não querer tomar a segunda dose da vacina estão a sensação de já estar imunizado, os efeitos colaterais e a eficácia dos imunizantes.
Mesmo com o avanço da vacinação, os cuidados básicos como uso de máscara, álcool em gel e o distanciamento social continuam sendo eficazes no combate à pandemia. São hábitos que, aliados à vacina, ajudam no controle sobre o vírus.
Outro alerta que fica é a respeito das notícias falsas que, muitas vezes, influenciam as pessoas a não tomar a vacina. “As vacinas que nós estamos utilizando são respaldadas por estudos científicos sérios. As pessoas não podem acreditar em fake news sem pesquisar a respeito. A vacina é o melhor meio de prevenção a essa doença, um vírus que ainda é desconhecido. Ela nos dá uma segurança e isso é importante”, comenta Sabrina Acyoly, diretora da Divisa.
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