A forte chuva que caiu nesta quarta-feira (8) em Marabá no sudeste paraense trouxe transtornos na área urbana do município e também para os moradores da zona rural que contabilizam vários prejuízos principalmente os que moram nas vilas da extensa estrado do Rio Preto, que liga Marabá às principais áreas rurais e do agronegócio local.
A Estrada do rio Preto aberta em 1982, é uma extensão da rodovia BR-222, possui 260 km de extensão, por onde trafegam diariamente mais de dois mil caminhões carregados de minérios, gado e grãos, abrangendo os municípios de Marabá, Itupiranga, Novo Repartimento e São Félix do Xingu.
A Estrada é uma importante via de acesso a comunidades da zona rural de Marabá e outros municípios, além de ser utilizada para escoamento da produção agropecuária e mineral da região. O nome se dá devido ao rio que passa por várias propriedades da localidade.
Vídeos e imagens divulgados por moradores da área mostram a aflição de quem precisa transitar diariamente pela estrada após a chuva forte que caiu na quarta. Lamas se formam em pontos da estrada que atolam os veículos e resultam em engarrafamentos quilométricos.
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Grupos se formam pelos próprios motoristas e condutores a fim de ajudar uns aos outros a desatolar os veículos, caminhões, vans e ambulâncias que ficam presos.
No vídeo abaixo, é possível ver o dilema de uma ambulância identificada como sendo da Vila Capistrano de Abreu. Veja a dificuldade do veículo passar no atoleiro que também mostra outro veículo sendo empurrado por um grupo:
RIO PRETO
A via começa pelo distrito de Brejo do Meio, passando pelas Vilas Santa Fé, Três Poderes, Panelinha, Capistrano de Abreu, Vila União, São Pedro e Cruzeiro do Sul também conhecida como Quatro Bocas, por ligar quatro municípios: Marabá, Parauapebas, Novo Repartimento e São Félix do Xingu.
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