A Defesa Civil de Marabá iniciou nesta segunda-feira (14), o recadastramento de todas as famílias que estão nos abrigos. O trabalho visa garantir o atendimento às famílias que necessitam do apoio das ações da Defesa Civil com uso de um novo cartão com mais itens de segurança contra falsificações.
De acordo com Marcos Andrade, assessor da Defesa Civil, foram identificados cartões não emitidos pelo órgão. “Infelizmente há pessoas que tentam usufruir de doações que devem ser direcionadas às famílias que realmente necessitam e por esta razão elaboramos um novo cartão de atendimento que está sendo distribuído, anulando o anterior”, explicou.
A Defesa Civil orienta as famílias a não retornarem às áreas de risco. A régua fluviométrica amanheceu nesta segunda-feira com 11 metros e 25 centímetros acima do nível normal, o que representa um acréscimo de cinco centímetros, somente no último final de semana.
“É importante destacar que ainda estamos vivendo o período de enchente, por isso a Defesa Civil não recomenda nenhum retorno. Observamos que muitas famílias já estão deixando os abrigos para casas de parentes ou aluguéis. Somente quando o nível do rio estiver abaixo de 8 metros é que vamos atender as famílias para o retorno”, disse Marcos Andrade.
A cada 20 dias é realizada a distribuição de cestas básicas de alimentos bem como o atendimento médico e odontológico nos abrigos. A assistência também diz respeito à higienização dos abrigos pelas equipes do SSAM (Serviço de Saneamento Ambiental de Marabá).
As pessoas interessadas em fazer doações para os desabrigados podem se dirigir à Defesa Civil para deixar o material ou procurar o órgão para informações, pois muitas doações de voluntários acontecem sempre para os mesmos abrigos enquanto outros deixam de ser assistidos.
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“Muitas pessoas vêm organizando grupos de doações e atendem os abrigos que estão mais visíveis como o das margens da Transamazônica e o da entrada da Velha Marabá, porém temos abrigos que talvez ainda não tenham sido assistidos por grupos de doações, como por exemplo, na escola Doralice no bairro de Novo Horizonte. Por isso é importante que as pessoas procurem a Defesa Civil para obter essas informações”, explicou.
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