Está tudo preparado para a grande procissão do 43º Círio de Nossa Senhora de Nazaré em Marabá neste próximo domingo (15). São esperadas mais de 200 mil pessoas para acompanhar a berlinda que sai às 7h da manhã da Praça Duque de Caxias na Marabá Pioneira, após uma missa realizada na Catedral de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Trata-se da terceira maior procissão do estado, ficando atrás apenas do tradicional Círio de Belém e Castanhal.
Neste sábado (14) as procissões já começam com a Romaria Rodoviária, que sai pela manhã em frente da Igreja São Francisco de Assis no núcleo Cidade Nova, e do Círio Fluvial, que acontece à tarde com saída da Catedral de Nossa Senhora de Nazaré, indo pelas águas do rio Tocantins pela Mangueira, chegando à orla da colônia Z-30, indo em procissão até a Catedral de Perpétuo Socorro.
O tema deste ano é: “Ó Maria, ajudai-nos a partilhar a Palavra e o Pão.’’ “É a festa da religiosidade popular. Vamos fazer do Círio um acontecimento nos dias 14 e 15 de outubro. Rezar pelas ruas e pedir paz ao mundo”, disse o bispo.
Percurso
O Círio de Marabá ocorre este ano no dia 15, com saída prevista às 7h, da Catedral Diocesana, na Velha Marabá, para percorrer 7,5 km, até o Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, na Folha 16, na Nova Marabá. Um dos pontos mais emocionantes da procissão é na entrada do Bambuzal, ainda na Marabá Pioneira, onde os participantes param, ajoelham-se e rezam.
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No Santuário, o bispo diocesano de Marabá, Dom Vital Corbellini, celebrou a santa missa que marcou a abertura oficial do Círio de Marabá. Na ocasião, a diretoria da festa reforçou o pedido para que os fiéis divulguem e colaborem com as campanhas propostas. Uma delas é pela doação de rosas para a ornamentação da berlinda que conduzirá a imagem peregrina nas romarias. Com o valor simbólico de R$15, o devoto contribui para que a diretoria da festa faça a aquisição das flores.
Como surgiu o Círio de Nazaré em Marabá
Padre Ademir Gramelik, da Catedral de Perpétuo Socorro, revela que a romaria começou em 1980, a partir da devoção particular da irmã Maria das Neves. A freira, que veio transferida de Belém à época, trouxe consigo a devoção que já era declarada durante o Círio realizado na capital do Estado.
Ele conta que tudo começou com um grupo de pessoas, que promoveu uma pequena procissão, que seguia no Núcleo da Nova Marabá, partindo da Folha 15 até a Folha 16, num percurso de aproximadamente um quilômetro. “No início não havia corda e nem mesmo a berlinda, o que se fazia era enfeitar uma lata de tinta para abrigar a imagem. Durante o trajeto a imagem ia passando pelas mãos dos devotos”, declara.
A primeira década se manteve nesse mesmo ritmo, com a participação de algumas centenas de pessoas, mas a partir de 1990 um grupo maior de devotos passou a frequentar a comunidade da Folha 16 e promoveu grandes mudanças no Círio. Foi só no início da segunda década que a imagem de Nossa Senhora de Nazaré passou a sair da Catedral, na Velha Marabá e seguir para a Folha 16, perfazendo um percurso de 7,5 quilômetros.
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