Moradores em rua da Nova Marabá vivem como 'invisíveis'!

O acesso ao saneamento básico, ruas asfaltadas e iluminação pública são fundamentais para garantir uma vida digna e segura para todos. Esses serviços básicos desempenham um papel fundamental na promoção da saúde pública, na mobilidade urbana e na segurança das comunidades.

Na Folha 31, Quadra 17, na Nova Marabá, os moradores reclamam das péssimas condições da rua. Quando saem de casa, eles já se deparam com a rua sem pavimentação, que não permitem o acesso de veículos, devido uma ladeira e a pista desregular, impedindo o caminhão coletor de lixo de trafegar pelo local.

Há 13 anos, Carlos da Silva Lira mora na localidade e reclama da ausência do poder público. “Aqui nós não temos coleta de lixo, aqui nós somos jogados, é como se nós não existíssemos nesse pedaço de terra. Eu conheço aqui de 87 para cá e sempre foi assim. Saber que nós somos cidadão, pagador dos nossos impostos e ter que morar próximo a um empreendimento e a gente viver em uma favela. É muito triste”, disse.

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Quem pensa que os problemas ficam só nesse trecho se engana, descendo a ladeira, além da falta de pavimentação muita sujeira, esgoto a céu aberto e mato. O matagal esconde outra situação, um lago e a outra parte dos moradores da rua que para trafegarem improvisaram pontes com pedaços de madeira sobre o mato.

O morador Paulo Sérgio reside com a esposa e mais quatro filhos e relata que a noite eles não podem sair de casa devido à falta iluminação e dificuldades para andar no trecho. “Não tem outro jeito para morar, por isso, que eu moro aqui. Quando chove, a gente tem que carregar os meninos nas costas. Reclamação nós já fizemos muito tempo, essa luz tem seis anos, que ela está queimada e eles não vem trocar”, desabafa.

SEM SERVIÇOS ESSENCIAIS

O aposentado Francisco Barreto mora na área há cerca de 14 anos com a esposa e cinco filhos. Ele está construindo a casa e para que o material chegue até a frente da casa, ele precisa pagar caro para o carregador. “Se eu compro uma carrada de areia, eu pago R$ 400 para o cara carregar pra cá. Se eu compro uma carrada de tijolo é R$ 1.200,00. Eu pago R$ 500,00 ou R$ 600,00 para o cara carregar para cá”, reclamou.

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