Na última quinta-feira (03), a Polícia Militar prendeu Ismaiky Machado Reis, suspeito de assaltar um estabelecimento comercial localizado na Folha 11, no Núcleo Nova Marabá. O crime ocorreu por volta das 8h, quando o assaltante obrigou a proprietária da loja a transferir R$ 3 mil via Pix, sob ameaça de morte.
De acordo com o relato da vítima à polícia, Ismaiky chegou ao local se passando por cliente, para negociar a compra de materiais de construção. Após o local ficar vazio, ele solicitou a chave Pix da loja sob o pretexto de realizar o pagamento e, em seguida, anunciou o assalto. A vítima relata que foi obrigada a realizar uma transferência de R$ 3 mil e, posteriormente, foi pressionada a transferir mais R$ 85 mil.
A tentativa de subtração do valor maior foi frustrada quando a vítima alertou o assaltante sobre a presença de câmeras de segurança que transmitiam imagens em tempo real. "Eu mostrei a câmera para ele e disse que meu marido estava vendo tudo. Nesse momento, ele fugiu", relatou.
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Com base em investigações, a guarnição foi informada sobre o possível paradeiro do suspeito, sendo encontrado em uma residência localizada na Folha 22, atrás do Colégio da Vale. Ao ser abordado, Ismaiky confessou o crime.
Durante a prisão, foi encontrada a motocicleta que possivelmente foi utilizada para levá-lo até a loja. A moto, uma Yamaha modelo Factor YBR125 de cor preta, estava registrada em nome de outro indivíduo.
Além disso, o suspeito informou que agiu com a ajuda de um comparsa identificado como "Igor". A polícia realizou buscas em um local indicado por Ismaiky, nas proximidades do Bar do Seu Zé, na Folha 17, porém, o comparsa não foi localizado.
A vítima também afirmou que o suspeito seria companheiro de uma candidata trans ao cargo de vereadora em Marabá. Segundo ela, a própria candidata compareceu ao local do crime para devolver metade do valor roubado.
A proprietária do estabelecimento comercial demonstrou preocupação com a falta de segurança na área e relatou que, embora já tenha sido assaltada outras vezes, esta foi a primeira ocorrência em seu comércio. "A gente fica muito insegura, com medo. Precisamos de mais policiamento aqui na Folha 11", declarou.
A investigação continua, e o suspeito permanece à disposição da Justiça.
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