
O corpo de Carlos Vinicius Feitoza Xavier, de 21 anos, foi encontrado no início da tarde desta segunda-feira (22), às margens do Rio Itacaiúnas, na Orla do bairro Amapá, Núcleo Cidade Nova, em Marabá. O resgate foi feito pelo Corpo de Bombeiros, após acionamento da Delegacia de Homicídios.
Segundo a Polícia Civil, o cadáver apresentava prováveis perfurações de arma de fogo na região da cabeça, além de um ferimento causado por objeto contundente na testa. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML), que deverá confirmar a causa da morte por meio de exame necroscópico.
Histórico criminal
De acordo com levantamentos da polícia, Carlos Vinicius tinha histórico de envolvimento com o tráfico de drogas e facções criminosas em Marabá. Ele já havia sido preso em flagrante em abril deste ano, no Residencial Tiradentes, quando foi surpreendido pela Polícia Militar com três invólucros de crack, além de 17 trouxas de maconha encontradas nas proximidades.
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O jovem também era investigado por ameaças contra um professor da Escola Walquise Vianna, no bairro São Félix. Na ocasião, chegou a efetuar disparos contra o carro do educador, o que gerou apreensão entre pais e alunos.
Investigação
Para a Polícia Civil, a principal hipótese é de que a morte de Carlos Vinicius tenha sido uma execução ligada a disputas no tráfico. Há indícios de que ele possa ter sido morto em outro local e posteriormente “desovado” no Rio Itacaiúnas.
“O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios, que busca esclarecer a dinâmica do crime, identificar os autores e confirmar a motivação”, informou o delegado Vitor Luiz, responsável pelo inquérito.
Conhecido em áreas como a “Vila do Rato” e a Folha 7, Carlos Vinicius era apontado como usuário e vendedor de entorpecentes. Para os investigadores, a execução pode ter sido uma cobrança do crime organizado contra alguém que já não era mais de interesse da facção.
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