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ADEPARÁ ORIENTA

Veja cuidados para evitar contaminação da “Vassoura de Bruxa”

A Vassoura de Bruxa da Mandioca, causada por um fungo, é uma doença com alto poder de contaminação e rápida propagação. Adepará orienta produtores a terem cuidado na aquisição das mudas

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Imagem ilustrativa da notícia Veja cuidados para evitar contaminação da “Vassoura de Bruxa” camera Folhas Secas e Amareladas, um dos sintomas da praga da "Vassoura de Bruxa" nas plantações de mandioca | Reprodução

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) está em alerta máximo e mobilizada para conter a disseminação da Vassoura de Bruxa da Mandioca no estado, uma doença fúngica altamente destrutiva. O Pará, um dos maiores produtores de mandioca do país, encontra-se em estado sanitário de emergência para proteger a cadeia produtiva, que sustenta milhares de famílias, principalmente pequenos produtores.

O gerente regional da Adepará em Marabá, Geraldo Pereira Jota, utilizou a manhã desta segunda-feira (10) para alertar os produtores rurais durante entrevista ao programa "Clube da Manhã", na Rádio Clube FM, conduzida pelo radialista Nonato Dourado.

O Perigo e a Detecção da Praga

A Vassoura de Bruxa da Mandioca, causada por um fungo, é uma doença com alto poder de contaminação e rápida propagação. Geraldo Jota explicou que a praga foi detectada no Pará no município de Almeirim, após ter entrado no Brasil pelo Amapá.

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"Felizmente, a Adepará foi no foco, já fez um grande trabalho lá e cercamos essa doença, então ela não espalhou," afirmou Geraldo Jota.

O fungo se alastra facilmente por diversas vias:

  • Pelo vento (esporos);
  • Por água e contato direto;
  • Por mudas contaminadas;

Através de equipamentos contaminados, como tesouras, enxadas, botas e até mesmo roupas e tratores.

O gerente ressaltou a importância de o produtor evitar a aquisição de mudas "sem sanidade, sem procedência".

Sintomas e Medidas de Combate

Para que o produtor possa agir rapidamente, Geraldo Jota listou os principais sintomas visuais da doença nas plantações, pedindo que fiquem atentos:

  • Nanismo: A planta apresenta crescimento enfraquecido e fica menor do que o normal.
  • Entrenós Curtos: Espaçamento reduzido entre as hastes.
  • Folhas Secas e Amareladas: Ocorre necrose do tecido vegetal, podendo levar à morte da planta.
  • Raízes Subdesenvolvidas: As raízes não crescem no tamanho certo, inviabilizando a colheita.

A Adepará enfatiza que a comunicação imediata é vital. O produtor que detectar quaisquer desses sintomas deve ir rapidamente à agência para comunicar o problema.

Impacto Econômico e a Única Solução

O impacto da Vassoura de Bruxa no fator econômico é devastador. Segundo Geraldo Jota, a doença "quebra toda a cadeia produtiva da mandioca," afetando não só a produção de farinha — da qual o Pará é um grande produtor e consumidor — mas também a renda e o emprego familiar, especialmente do pequeno produtor.

Gerente da Adepará em Marabá, Geraldo Jota, orientando os produtores durante o programa Clube da Manhã com Nonato Dourado
📷 Gerente da Adepará em Marabá, Geraldo Jota, orientando os produtores durante o programa Clube da Manhã com Nonato Dourado |Izabela Paz

"Ao detectar ela numa plantação, o único remédio que ocorre ali é acabar, é destruir toda a plantação, acabar com todo o mandiocal e plantar tudo de novo. É a única solução cabível que a gente tem."

O alerta final da Adepará é para que os produtores redobrem o cuidado e façam a desinfecção de botas, roupas e equipamentos ao entrar e sair da plantação, evitando assim o risco de espalhar o fungo.

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