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RIBEIRINHOS

Outro município começa a ser afetada pela cheia do rio

Centenas de moradores de comunidades tradicionais de Breu Branco e Baião já sentem os impactos da enchente. Água já invadiu casas e destruiu plantações e criações.

Imagem ilustrativa da notícia Outro município começa a ser afetada pela cheia do rio camera No Quilombo de Vila das Crioulas e Vila Açaizal (Breu Branco), Matacurá, Vila de Ituquara e Joana Peres (Baião) a água já tomou conta das casas e destruiu as plantações. | Dênis Aragão

A enchente não atinge só famílias em Tucuruí, sudeste do Pará. Os moradores da zona rural de Breu Branco e Baião também já contabilizam os prejuízos causados pela cheia do Rio Tocantins. Na Vila de Pederneiras, que pertence a Tucuruí, 12 famílias já estão sendo retiradas e levadas para casa de parentes. No Quilombo de Vila das Crioulas e Vila Açaizal (Breu Branco), Matacurá, Vila de Ituquara e Joana Peres (Baião) a água já tomou conta das casas e destruiu as plantações.

A situação é tão atípica que os moradores passaram a recorrer a Associação das Populações Organizadas Vítimas das Obras no Rio Tocantins e Adjacências – Apovo, que está reunindo as reclamações para poder acionar os órgãos competentes a tomarem providências quanto ao remanejamento e amparo das famílias atingidas nessas localidades.

Os moradores têm usado as redes sociais também para compartilhar seus infortúnios devido à enchente.
📷 Os moradores têm usado as redes sociais também para compartilhar seus infortúnios devido à enchente. |Dênis Aragão

Conforme o presidente da Apovo, Ademar Ribeiro de Souza, a situação é urgente e os prejuízos desses agricultores e pescadores já são incontáveis. “Teve gente que perdeu toda a plantação por causa da cheia, além dos que perderam geladeira, fogão, camas, colchões, bem como muitos animais que eram criados para venda ou para o consumo da família. A situação é preocupante e as autoridades precisam ajudar também essas pessoas nas zonas rurais”, reclama o presidente da Associação.

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Os moradores têm usado as redes sociais também para compartilhar seus infortúnios devido à enchente. Na Vila das Crioulas, a Associação da Comunidade Quilombola Felipa Maria Aranha tem usado sua conta no Instagram para mostrar a situação dos moradores e o descaso das autoridades. Segundo eles, nenhuma ajuda foi enviada para o local e os moradores estão retirando o que deram para salvar, por conta própria e com a ajuda de amigos e parentes. “Um risco já que esse transporte é feito em pequenas embarcações”, reclama Ademar.

O caso já foi repassado para o Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA e a Apovo pretende acionar o Ministério Público para ajudar as comunidades ribeirinhas atingidas.

Outro município começa a ser afetada pela cheia do rio
📷 |Dênis Aragão

Na Vila de Pederneiras, em Tucuruí, os moradores estão sendo retirados com a ajuda de homens do Exército, Defesa Civil e Secretaria de Apoio à Segurança Pública. Apoio que até agora não foi dispensado aos atingidos das comunidades tradicionais em Baião e Breu Branco.

Na cidade de Tucuruí, mais de 190 famílias já estão em abrigos provisórios por causa do nível do rio Tocantins que continua subindo. A prefeitura construiu cinco abrigos para abrigar os desalojados.

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