A síndrome de Burnout, reconhecida como uma condição associada ao esgotamento físico e mental pelo excesso de trabalho, já afeta cerca de 30% da força de trabalho no Brasil, o que equivale a aproximadamente 28 milhões de pessoas, segundo a International Stress Management Association (ISMA). Esse dado coloca o país em segundo lugar no ranking global de casos da condição
Sintomas e Impactos
Os principais sintomas incluem exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal. Outros sinais frequentes são dores de cabeça, alterações no sono e apetite, dificuldade de concentração e sensação de insatisfação. O Ministério da Saúde alerta que a sobrecarga de tarefas, jornadas excessivas e ambientes tóxicos de trabalho são fatores predominantes para o surgimento da síndrome
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Contexto no Mercado de Trabalho
A área de tecnologia é uma das mais impactadas, com índices alarmantes. Estudos revelam que 84% dos profissionais de TI têm dificuldade de se desconectar do trabalho, exacerbando o estresse. Essa tendência reflete uma pressão crescente por produtividade e prazos, agravada pelas transformações digitais
Como Prevenir e Lidar com a Síndrome
A especialista Milk, psicóloga e estudiosa da saúde mental no ambiente corporativo, enfatiza a importância de reconhecer os sinais de forma precoce. Entre as medidas recomendadas estão:
- Estabelecer limites: evitar sobrecargas de trabalho e respeitar horários.
- Praticar o autocuidado: atividades físicas, meditação e hobbies ajudam a reduzir o estresse.
- Buscar apoio profissional: terapia e, se necessário, medicação podem ser essenciais para o tratamento.
O Burnout não deve ser subestimado. Identificar e tratar os sinais de forma precoce é fundamental para evitar consequências mais graves que possam afetar a saúde mental e o desempenho profissional. (Com informações de Central dos Sindicatos Brasileiros e ISMA Brasil).
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