A vitamina D é essencial para o bom funcionamento do organismo, mas sua deficiência tem se tornado cada vez mais comum. Um estudo publicado no Journal of Nutrition revelou que 88% das pessoas no mundo apresentam níveis abaixo do recomendado dessa vitamina. No Brasil, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou que cerca de 875 mil brasileiros com mais de 50 anos sofrem dessa deficiência.

Benefícios da vitamina D

A vitamina D é amplamente conhecida por seu papel no fortalecimento ósseo, prevenindo doenças como a osteoporose. Além disso, a substância desempenha um papel crucial na regulação do sistema imunológico e ajuda a combater doenças metabólicas, neurológicas e psiquiátricas.

Segundo a nutricionista Adriana Stavro, "a vitamina D é peça fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo como um todo, inclusive no tratamento e prevenção de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e esclerose múltipla".

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Consequências da deficiência

A deficiência de vitamina D está ligada a uma série de problemas de saúde, como doenças inflamatórias intestinais, cardiovasculares e neurodegenerativas, além de infecções virais e bacterianas. Em relação à Covid-19, um estudo realizado no Hospital Israelita Albert Einstein entre julho de 2020 e janeiro de 2021 revelou que pacientes com baixos níveis de vitamina D apresentaram pior evolução da doença.

A necessidade de monitoramento

Especialistas recomendam que os níveis de vitamina D estejam acima de 20 ng/ml para indivíduos saudáveis com menos de 65 anos e entre 30 a 60 ng/ml para aqueles com mais de 65 anos ou com comorbidades, como obesidade e doenças intestinais. O monitoramento regular e a reposição adequada, quando necessário, são fundamentais para garantir a saúde e prevenir complicações.

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