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A influenciadora digital Deolane Bezerra teve mais uma tentativa frustrada de encerrar o inquérito policial que investiga sua relação com crimes de lavagem de dinheiro e outros delitos. A juíza Andrea Calado negou o pedido feito por Deolane e sua mãe, Solange Bezerra, alegando que a solicitação era "descabida e injustificada" na fase atual da investigação.
A decisão judicial mantém o andamento do caso, concedendo um prazo de 30 dias para que o Ministério Público analise as 200 mil páginas que compõem a Operação Integration. Após essa análise, o órgão poderá decidir sobre a denúncia que pode agravar a situação de Deolane e sua mãe. Além disso, a juíza manteve a apreensão de bens das investigadas até a conclusão dos trabalhos.
Alerta da Justiça
Na decisão, a juíza Andrea Calado fez um alerta à influenciadora, deixando claro que não serão toleradas tentativas de coação ou ameaça contra os investigadores, nem ações que tumultuem o processo. A magistrada também recusou um pedido para que a Corregedoria investigasse a conduta dos policiais envolvidos no caso, afirmando que, no momento, não há justificativa para tal medida.
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A Operação Integration
Deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco no início de setembro, a Operação Integration investiga um esquema de lavagem de dinheiro proveniente de jogos ilegais, utilizando empresas e casas de câmbio para ocultar a origem dos valores.
A operação resultou na prisão de Deolane Bezerra e sua mãe, além da solicitação de prisão do cantor Gusttavo Lima. No total, 22 pessoas foram investigadas no inquérito policial.
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