
A morte do Papa Francisco repercutiu o mundo todo e agora não se para de falar no Conclave, a eleição que vai definir o novo líder da Igreja Católico e o novo administrador do Vaticano (menor país do mundo). Todas as atenções do mundo estão voltadas para este evento e é claro que os golpistas não poderiam ficar de fora, utilizando a ocasião para enganar os incautos.
Uma nova modalidade de golpe tem circulado nas redes sociais, utilizando o conclave para tentar extorquir dinheiro de cidadãos. Criminosos estão enviando mensagens de texto (SMS) solicitando doações via Pix com a alegação de que os valores seriam destinados à compra de marmitas para os cardeais reunidos para a eleição do novo Papa.
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A mensagem, que possui um tom apelativo, busca sensibilizar potenciais vítimas mencionando as necessidades básicas dos religiosos durante o período de isolamento e deliberação.
É GOLPE!
Delegado titular da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos do Pará, Yan Almeida alerta que, na grande maioria dos casos de invasão de redes sociais, os criminosos só obtêm êxito porque a própria vítima entra em link ou fornece algum código que chega por SMS, ambos enviados por golpistas.

Normalmente, informa o delegado, os criminosos “estudam o perfil da vítima”, verificando seus interesses pessoais, como um restaurante ou hotel. Após isso, criam um perfil falso desse estabelecimento e entram em contato, oferecendo promoções muito vantajosas.
Quando a vítima demonstra interesse na oferta, eles enviam algum link ou solicitam um código que chega por SMS, e assim conseguem o acesso à rede social. "A melhor forma de identificar se a mensagem tem a ver com um golpe é verificar, antes de clicar em qualquer link ou enviar qualquer código, se realmente é uma conta verdadeira, e na dúvida nunca clicar em links ou fornecer códigos, pois raramente essas empresas solicitam códigos dos clientes ou pedem para abrirem links. Também é importante sempre desconfiar de ofertas muito vantajosas", orienta o delegado.
DENUNCIE
As denúncias de golpes cibernéticos podem ser feitas à Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados por Meios Cibernéticos (DCDI) e ainda à Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por Meios Cibernéticos (DCCV). Ambas também podem ser acessadas, respectivamente, pelos telefones (91) 98568-6361 e (91) 98189-4562.
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