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Reajuste salarial não acompanha inflação do mês de agosto

Informação é do boletim Salariômetro, divulgado pela Fipe

Imagem ilustrativa da notícia Reajuste salarial não acompanha inflação do mês de agosto camera No mês de agosto, o reajuste salarial mediano no país ficou 1,4 ponto percentual abaixo da inflação | Marcello Casal Jr./Ag. Brasil

Desde o final do ano passado e o começo deste ano a economia brasileira vem sofrendo vários revezes com alta nos preços de produtos e commodities, alta do dólar e exportações sofrendo embargos, principalmente da China. Muito disso vem por conta da pandemia da Covid-19 que acabou refletindo na economia mundial, e brasileira.

Aumento no preço da gasolina, gás de cozinha e da energia elétrica resultado da estiagem e da seca dos reservatórios que obriga o Operador Nacional do Sistema Elétrico a usar as termelétricas, movidas a diesel, para gerar energia para o país.

Ontem (22) o Comitê de Política Monetária, Copom, elevou a taxa Selic, que controla a taxa de juros do país, de 5,25 para 6,25% na intenção de conter a inflação que já chega a casa dos 9,5%.

Em meio a todo esse vendaval, que sofre? O trabalhador brasleiro.

No mês de agosto, o reajuste salarial mediano no país ficou 1,4 ponto percentual abaixo da inflação, considerando como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Apenas 9,5% das negociações resultaram em ganhos reais, de acordo com o boletim Salariômetro, divulgado hoje (23) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O reajuste médio negociado foi de 8,5% em agosto, enquanto o INPC, no acumulado de 12 meses, ficou em 9,9%. O piso salarial mediano - modelo que corrige discrepâncias - negociado foi de R$ 1.255 em agosto, enquanto o piso médio foi de R$ 1.396.

O Salariômetro analisa os resultados de 40 negociações salariais coletivas, que são depositados no Portal Medidor, do Ministério da Economia.

Não houve aumento mediano real como resultado das negociações em nenhum dos últimos 12 meses, conforme a fundação. Desde setembro do ano passado, o índice tem oscilado de -1,4% a zero.

Segundo a Fipe, a inflação projetada para as próximas datas-base ficará perto dos 10%, o que deverá comprimir o espaço para ganhos reais no futuro.

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