plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 27°
cotação atual R$


home
ALERTA!

Caracol invasor que causa meningite se espalha pelo Brasil

Onze Estados brasileiros já registraram a presença do animal.

Imagem ilustrativa da notícia Caracol invasor que causa meningite se espalha pelo Brasil camera Caracol da espécie Macrochlamys pode espalhar a meningite | Arquivo pessoal/Marcos R. Bornschein

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) encontraram uma espécie de caracol indiano em 11 estados brasileiros nas duas últimas semanas. Além de impactos para hortas e jardins, os especialistas conseguiram confirmar a possibilidade desses animais serem vetores de Angiostrongylus spp, o verme causador da angiostrongilíase e meningite eosinofilica em animais e humanos.

A coordenadora da pesquisa e mestre em biodiversidade Larissa Teixeira, informou que após a divulgação do surgimento da espécie no Brasil, diversas pessoas entraram em contato com ela para alertar sobre o encontro do caracol, da espécie Macrochlamys. Até então, só havia registro em Cubatão e Santos, no litoral de São Paulo, e em Maringá e Matinhos, no Paraná.

Leia também:

Neymar curte foto sensual de Marquezine e enlouquece fãs

"Não sobrou um anônimo que não beijei", conta Viih Tube

Carro desaparecido é encontrado com restos mortais

“Surgiram registros fotográficos em mais nove estados: Acre, Amazonas, Pará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Minas Gerais”, ressalta Larissa em entrevista a imprensa.

De acordo com a cientista, o tamanho do caracol é de uma moeda de R$ 1, o animal tem hábitos noturnos
📷 De acordo com a cientista, o tamanho do caracol é de uma moeda de R$ 1, o animal tem hábitos noturnos |Divulgação

De acordo com a cientista, o tamanho do caracol é de uma moeda de R$ 1, o animal tem hábitos noturnos, e se diferencia de outras espécies pela concha achatada e um chifre no final do pé dele. A espécie invasora pode ter vindo da Índia com plantas e floricultura, e pode competir com a fauna local, ocupando o espaço de espécies nativas e, também, causando danos à agricultura por falta de predadores.

“O protocolo de combate é essencial, uma vez que ele têm se mostrado de difícil contenção e resistente a boa parte dos métodos comuns. Estamos estudando algo que não faça mal ao solo, jardins e fauna nativa, e que seja de fácil execução”, finaliza a pesquisadora.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Brasil

Leia mais notícias de Brasil. Clique aqui!

Últimas Notícias