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PROTESTO

Embaixador russo na Polônia "toma banho" de tinta vermelha

O diplomata participava de um ato em homenagem aos soldados soviéticos mortos durante a Segunda Guerra, quando foi atacado por manifestantes.

Imagem ilustrativa da notícia Embaixador russo na Polônia "toma banho" de tinta vermelha camera Embaixador russo na Polônia, Sergei Andreev, atacado com tinta vermelha por manifestantes | Foto: Reprodução

Na Rússia, o 9 de maio é data escolhida para festejar o aniversário do Dia da Vitória, que marca a derrota da Alemanha nazista no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Já nos demais países europeus, esse momento histórico é comemorado um dia antes, em 8 de maio.

E foi justamente em meio a uma cerimônia alusiva a a essa data que o embaixador russo na Polônia, Sergei Andreev, acabou sendo atacado com tinta vermelha por um grupo de manifestantes. O ato ocorreu enquanto o diplomata colocava flores no cemitério militar memorial dos soldados soviéticos mortos na Segunda Guerra, localizado em Varsóvia, nesta segunda-feira (9).

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Segundo a agência de notícias estatal russa Ria Novosti, Andreev teve seu caminho bloqueado por manifestantes ucranianos e poloneses no momento em que deixava o local e, em meio aos xingamentos, acabou sendo atingido pela tinta vermelha. O embaixador ainda foi chamado de "fascista". No entanto, Andreev disse que não se feriu.

Em declaração publicada em seu canal no Telegram, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que o incidente demonstra que "os fãs do neonazismo mais uma vez desnudaram seus rostos - e é sangrento".

"A demolição de monumentos aos heróis da Segunda Guerra Mundial, a profanação de sepulturas e agora a interrupção da cerimônia de colocação de flores em um dia sagrado para todas as pessoas decentes provam o óbvio - o Ocidente estabeleceu um curso para a reencarnação do fascismo", escreveu Zkharova.

Ainda em alusão à essa data, a missão diplomática russa na Polônia também pretende realizar o Regimento Imortal no Dia da Vitória. Contudo, o Ministério das Relações Exteriores polonês recomendou a não realização desse evento, justamente pelo risco de novos protestos contra a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Desde o início do conflito, autoridades ucranianas têm denunciado o que seriam crimes de guerra cometidos pela Rússia, sobretudo com a alegação de que o país vizinho estaria atacando áreas ocupadas por civis. Moscou nega as acusações e afirma que seus ataques são realizados apenas em regiões militares e de infraestrutura ucranianas.

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