Muitos remédios, consumidos de forma comum por brasileiros, têm efeitos secundários que podem prejudicar a saúde de outra maneira. Mais especificamente, a saúde cardiovascular. São medicamentos para tratamentos específicos, mas que podem causar problemas para o coração de quem faz uso deles.
Esse é mais um motivo para evitar a automedicação, além disso, sempre que for realizar um tratamento, converse com o médico sobre possíveis efeitos secundários para que, se necessário, o tratamento seja realizado com outras drogas.
Veja abaixo quatro exemplos de remédios que você precisa tomar cuidado, especialmente se já possui algum problema cardíaco:
1. Um desses remédios é o método contraceptivo utilizado por mais de 60% das mulheres brasileiras, o anticoncepcional. O método utiliza hormônios que acabam favorecendo o surgimento e acúmulo de gordura nos vasos arteriais, além de acelerar a formação de coágulos, que interfere muito na circulação sanguínea.
2. Outro medicamento utilizado comumente pelos brasileiros é o anti-inflamatório. Como o próprio nome sugere, este medicamento inibe a ação de substâncias inflamatórias, mas não somente em locais onde são necessários, já que atuam no corpo como um todo e acabam agindo nos vasos sanguíneos aumentando a pressão arterial.
Com o tempo, esse aumento da pressão arterial pode causar o desenvolvimento de insuficiência cardíaca, já que levam a dilatação do músculo cardíaco. Além disso, elevam o risco de AVE, Acidente Vascular Encefálico ou infarto, pois interferem na coagulação do sangue.
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3. Medicamentos utilizados no tratamento de depressão têm sempre efeitos colaterais fortes e que podem atingir o coração merecem uma atenção especial. Utilizados com orientação médica e dentro das dosagens corretas de cada usuário, apresentam menor risco de problemas cardíacos, porém o uso incorreto traz consequências como queda da pressão arterial, mal funcionamento dos ventrículos, taquicardia e até mesmo alteração nos impulsos elétricos do coração.
4. Já os antialérgicos, ou anti-histamínicos, podem ser considerados inofensivos sozinhos, porém, em uso combinado com outros remédios, como os utilizados na regulação de pressão alta, podem aumentar a frequência cardíaca e elevar a pressão arterial.
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