E agora? Sem o “X”, que aplicativo o internauta pode usar?

O Twitter, como era chamado, foi criado em março de 2006 por Jack Dorsey, Evan Williams, Biz Stone e Noah Glass e foi lançado em julho de 2006 nos Estados Unidos. A ideia inicial dos fundadores era que o Twitter fosse uma espécie de "SMS da internet" com a limitação de caracteres de uma mensagem de celular.

Em julho de 2023, o empresário Elon Musk comprou a então “rede do passarinho”, e mudou o nome e várias diretrizes, agora passou a se chamar simplesmente “X”.

Pouco após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar a suspensão das atividades do X, antigo Twitter, no Brasil, os políticos e internautas elegeram uma nova rede social para disseminar mensagens rapidamente: o Threads.

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A plataforma foi lançada em julho de 2023 pela Meta, dona do Facebook e Instagram, como uma alternativa ao site do empresário Elon Musk, mas até então não decolou.

As buscas pelo Threads no Google cresceram exponencialmente desde o dia 28 de agosto, quando Moraes deu um “ultimato” e intimou o antigo Twitter a indicar em 24h um representante legal no Brasil, sob pena “de imediata suspensão” da rede no País.

Isso significa que, com a escalada da tensão entre o magistrado e o empresário, os internautas sentiram o que estava por vir.

O Google Trends não mostra o número de buscas, mas aponta tendências de crescimento nas pesquisas por temas específicos por meio de um índice que vai de zero a cem.

Antes do dia 28, esse índice girava em torno dos 50 a 55 pontos. Quando a guerra entre Moraes e Musk explodiu, as pesquisas elevaram a pontuação para 58.

Na quinta-feira (29), o índice de busca por “Threads” atingiu 91 pontos, e nessa sexta-feira (30), dia do bloqueio do Twitter, chegou à pontuação máxima. As principais buscas relacionadas à rede social são “como entrar”, “para que serve” e “aplicativo”.

Como baixar o Threads, alternativa ao X, antigo Twitter.

Para acessar o Threads, o primeiro passo é ter uma conta ativa no Instagram, pois o login é feito usando as mesmas credenciais. Para acessar a plataforma, o usuário deve baixar o aplicativo disponível tanto para dispositivos Android quanto iOS, nas respectivas lojas de aplicativos, Google Play Store e Apple App Store. Após a instalação, o app solicitará o login.

A interface é intuitiva e lembra o Instagram, mas com um foco maior em interações rápidas e diretas, sem necessidade de imagens.