A situação das queimadas que têm acontecido em mais de 60% do país podem causar outros problemas, mais ainda dos que já existem.
As queimadas que atingem o Brasil nos últimos dias deixaram os níveis de monóxido de carbono na atmosfera altíssimos, segundo a MetSul Meteorologia. O gás está cobrindo principalmente o sul da região amazônica, o Centro-Oeste, em Rondônia, o Sul do país e São Paulo.
Monóxido de carbono (CO) é incolor, inodoro e muito perigoso — pode levar à morte em ambientes fechados. O gás também é um dos seis principais poluentes atmosféricos.
Ele é resultado da queima incompleta de combustíveis à base de carbono, como carvão, madeira e óleo. Incêndios em vegetação são uma fonte de poluição por monóxido de carbono em outras regiões.
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Substância é espalhada pelos ventos e padrões de circulação por toda a baixa atmosfera (troposfera). No entanto, a substância não tem efeito direto na temperatura global, como o metano e o dióxido de carbono, segundo o MetSul.
Por outro lado, monóxido de carbono atua na química atmosférica e afeta a capacidade da atmosfera de "se limpar" de outros gases poluentes. Em combinação com outros poluentes e luz solar, o gás participa da formação de ozônio atmosférico inferior ("ruim") e da poluição urbana.
Quais efeitos no corpo?
Substância é um dos principais agentes da fumaça que podem causar efeitos na saúde, além do material particulado (PM2.5), que tem grande potencial inflamatório no corpo.
Inalação de monóxido de carbono diminui o suprimento de oxigênio do corpo. Isso pode causar dores de cabeça, reduzir o estado de alerta e agravar a angina (problema cardíaco). Nos pulmões, o gás pode causar irritação respiratória e falta de ar e piorar doenças preexistentes, como asma.
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