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COMUNICAÇÃO EM TRANSFORMAÇÃO

Rádio resiste à era digital e segue forte no Brasil

Em tempos de redes sociais e fake news, meio radiofônico mantém a confiança dos ouvintes e aposta na integração com o digital.

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Imagem ilustrativa da notícia Rádio resiste à era digital e segue forte no Brasil camera O rádio continua a exercer uma papel de grande importância para a disseminação de informação no cenário atual. | Reprodução

Mesmo com a ascensão das redes sociais, plataformas de streaming e outros formatos de mídia digital, o rádio continua a exercer um papel essencial na vida dos brasileiros. De acordo com levantamento da Kantar IBOPE Media, mais de 80% da população nas 13 principais regiões metropolitanas do país escutam rádio regularmente. Em média, são 3 horas e 58 minutos diários dedicados ao meio.

Em média, são 3 horas e 58 minutos diários dedicados ao meio.
📷 Em média, são 3 horas e 58 minutos diários dedicados ao meio. |Imagem: Captura de tela / Playlist Software Solutions / Reprodução

Para o radialista e comunicador da rádio FM 91, Naldinho Fontenelle, que completa esse ano 14 anos dedicados ao rádio, a força do meio de comunicação está diretamente ligada à confiança do público. “O rádio ainda hoje é o meio de comunicação mais fidedigno. Ele chega mais rápido, com informação correta e necessária”, afirma.

O estudo revela ainda que a maior parte dos ouvintes escuta rádio pelo celular (41%), seguida do rádio tradicional (34%) e de computadores e tablets (10%). A evolução tecnológica, no entanto, não representou uma ameaça para o meio. Pelo contrário, abriu portas. “Hoje o rádio é para o mundo. A gente consegue chegar em locais que nunca imaginou chegar”, observa Naldinho, ao comentar sobre a expansão das rádios para plataformas digitais e aplicativos.

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Outro dado relevante é que 64% da audiência se dá durante atividades cotidianas, como tarefas domésticas, deslocamentos e exercícios físicos. Em cidades menores, com até 50 mil habitantes, o rádio mantém uma presença ainda mais marcante. “Geralmente, em municípios com menos de 50 mil habitantes, o rádio ainda é muito predominante”, destaca o radialista. Ele também ressalta que o conteúdo local, como notícias da cidade, eventos e programação musical regional, é um dos fatores que fidelizam o ouvinte.

Na visão de Naldinho, o futuro do rádio está diretamente ligado à sua capacidade de adaptação: “Eu vejo daqui 10, 15, 20 anos o rádio com um cenário ainda maior, principalmente no meio digital.” Para ele, os jovens estão mais próximos do rádio do que se imagina: “Hoje temos músicas atuais, promoções, bandas que arrastam multidões... Isso prende o jovem.”

Rádio FM 91 de Marabá 90,9 MHz.
📷 Rádio FM 91 de Marabá 90,9 MHz. |Foto: Michel Garcia

Além da programação musical e informativa, o rádio continua sendo um dos meios mais eficientes para publicidade. “O rádio é muito mais rápido. Em qualquer lugar você pode ouvir as promoções”, afirma Naldinho, que também destaca a credibilidade do locutor como um diferencial diante da desinformação presente em outras mídias. “A internet ainda não é totalmente confiável. No rádio, a credibilidade vem do ao vivo e da presença dos locutores.”

Em um cenário de incertezas e excesso de informações, o rádio segue como um dos poucos meios que conseguem combinar tradição, credibilidade e inovação, que funcionam como um tripé que garante sua relevância mesmo diante das transformações tecnológicas e sociais.

Serviço:

Confira notícias atualizadas e uma programação musical variada nas rádios do Grupo RBA Marabá:

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