
Onze pessoas estão desaparecidas no sudoeste da Costa do Marfim após um grave acidente fluvial. De acordo com a ministra da Solidariedade, Myss Belmonde Dogo, uma canoa virou no rio Sassandra, na sexta-feira, depois de ser atacada por um hipopótamo. A bordo, estavam 14 pessoas.
Em uma publicação no Facebook, a ministra lamentou o ocorrido. "Com profunda tristeza, tomamos conhecimento do desaparecimento de 11 pessoas, entre elas mulheres, crianças e um bebê, após o emborco de uma embarcação causado por um hipopótamo”, escreveu.
Veja também:
- Correios suspendem pagamentos com cartão e postagens online
- Gás do Povo garantirá botijão a 15 milhões de famílias
- Anvisa apreende Mounjaro e remédio para câncer falsificados
O acidente ocorreu na manhã de sexta-feira, 6 de setembro, na região de Buyo. Três ocupantes da canoa conseguiram sobreviver. As equipes de resgate seguem nas buscas pelos desaparecidos, segundo informou a agência de notícias AFP. "As buscas continuam com a esperança de encontrar as vítimas", disse a ministra.
Risco de acidentes com hipopótamos
Os hipopótamos são considerados os animais mais perigosos para os humanos na Costa do Marfim, de acordo com um estudo de 2022 da Universidade da Costa do Marfim. A pesquisa aponta a espécie como a mais frequentemente envolvida em incidentes que resultam em ferimentos ou mortes no país. A população local de hipopótamos é estimada em 500 indivíduos, concentrados principalmente nos rios do sul do país, como o Sassandra e o Bandama.

Acidentes fluviais são comuns na região
O uso de embarcações artesanais para transporte entre as comunidades ribeirinhas é comum na Costa do Marfim. No entanto, o excesso de passageiros e mercadorias nesses barcos aumenta o risco de naufrágios. Em abril de 2025, 12 crianças e adolescentes morreram após o barco em que estavam virar em uma lagoa próxima a Abidjan, a capital econômica do país.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar