A 3ª Vara Criminal da Comarca de Marabá atendeu o pedido da defesa de Maria da Paz Ferreira, conhecida como "Da Paz" e converteu a sua prisão temporária em domiciliar. A informação foi confirmada pela defesa de Maria da Paz, formada pelos advogados Odilon Vieira Neto e Diego Freires.
O pedido foi atendido pelo Juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, titular da 3ª Vara Criminal em Marabá.
Por telefone, o advogado Odilon Vieira Neto afirmou que Maria da Paz continua presa, à disposição da Justiça, em custódia domiciliar, devido a algumas atenuantes existentes nos autos do processo. "Diante da questão da idade e por conta de problemas de saúde, o juiz entendeu por bem converter a prisão dela em temporária para domiciliar", explicou.
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Os autos do processo entregue ao juiz Arakaki mostraram laudos que confirmam os problemas de saúde de Maria da Paz Ferreira, como "problemas de saúde cardiológicos e neurológicos". Maria da Paz tem atualmente 70 anos.
Diante dos fatos apresentados pela defesa, foi expedido o alvará de soltura e ela vai ficar à disposição da Justiça na condição de investigada. "Ela vai ficar na casa dela, e só sairá de lá em caso de alguma emergência para ir ao médico", explicou o advogado Odilon. "Ela tem que ficar em casa, não pode sair da cidade está em custódia domiciliar, se algum oficial de justiça chegar com intimação ou algo parecida ela precisa estar em casa", enfatizou.
Maria da Paz Ferreira foi presa na Operação Gonden, deflagrada pela Polícia Civil do Pará no dia 30 de setembro, através das equipes da Superintendência Regional do Sudeste do Pará, delegacia da Cidade Nova, Núcleo de Apoio à Investigação, 21ª Seccional de Marabá e com o apoio das Polícias Civis do estado do Paraná, Goiás e Maranhão (DP Regional de Imperatriz e GPE).
Ela e mais seis pessoas são acusadas da morte do empresário do ramo de jóias, Edilson Pereira de Sousa, 53 anos.
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