Uma história no mínimo inusitada mas que teve um final feliz aconteceu nesta terça-feira (7) em São João do Araguaia, distante cerca de 55 quilômetros de Marabá no sudeste paraense. Um senhor idoso de 66 anos foi feito refém e ficou com a quadrilha que o sequestrou por pelo pelos oito horas. O objetivo dos bandidos era o dinheiro de um terreno pertencente ao idoso que teria sido vendido recentemente.
De acordo com a Polícia Militar, Raimundo Nonato Cruz, de 66 anos, foi sequestrado por volta das 13 horas desta terça-feira (7). O idoso estava em sua casa, na Vila Ponta de Pedras, zona rural do município de São João do Araguaia, quando um veículo branco chegou e três homens o abordaram.
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Segundo informações repassadas à polícia, a primeira pessoa a ajudar o idoso foi um caminhoneiro que passava pelo local e percebeu que Raimundo estava andando desorientado. Ao se aproximar, reconheceu o homem, pois havia visto a foto dele nas redes sociais.
Raimundo foi liberado na altura do KM 6, no Núcleo Nova Marabá, em Marabá, no trecho próximo ao viaduto do trem, nas proximidades do Residencial Morumbi.
De acordo com as informações, por volta de 21 horas o caminhoneiro entrou em contato com os telefones divulgados e pouco tempo o filho do idoso chegou com uma guarnição da Polícia Militar.
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Em depoimento na sede policial, Raimundo relatou que não foi torturado fisicamente. Contudo, estava abalado psicologicamente. No depoimento Raimundo Nonato declarou ter ficado surpreso por os bandidos saberem de tantas informações particulares de sua vida, com a venda de um terreno.
Vendado com uma camisa e uma cueca, Raimundo explicou aos homens que não tinha dinheiro, e que a terra vendida pertencia a sua filha. Os bandidos então resolveram usar os cartões de crédito e do banco da vítima. Eles conseguiram fazer um empréstimo em nome do idoso no valor de R$ 10 mil.
Ele também informou à polícia que ao ser deixado no ponto onde o caminhoneiro o encontrou, os homens disseram pra ele não procurar a polícia, que sabiam onde ele morava e que se fossem perseguidos ou caçados, iriam voltar para se vingar. (Com informações de Correio de Carajás)
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