Equipe faz buscas no rio pelo paradeiro de menino de 3 anos

Uma equipe em cinco lanchas saíram cedo na manhã desta segunda-feira (16) do porto localizado às margens do rio Tocantins, à altura da colônia de pescadores Z-30 em busca do paradeiro do pequeno David Luiz, de 3 anos. Ele caiu de um jet ski na madrugada deste domingo (15), em Marabá, sudeste do estado. Ele estaria com o pai no momento do acidente.

De acordo com informações de Ademar Dias, amigo da família e coordenador da quadrilha Fogo no Rabo, ao qual o menino faz parte, Davi Luiz estava com o pai às 2 horas da madrugada, quando foi dar uma volta de jet ski e em uma dessas voltas a criança caiu. Ademar saiu com a equipe de voluntários e bombeiros nas lanchas que saíram a procura da criança. "Estamos com cinco lanchas fora a do corpo de bombeiros e mais um jet ski, desceram o rio e já estão na praia do meio, mas até agora infelizmente não encontraram", declarou.

O pai do menino Davi, Luciano Alves Ferreira, é caseiro da náutica Yate Marabá. Segundo informações da polícia, Luciano bebeu considerável quantidade de bebida alcoólica, foi submetido ao teste do etilômetro na PRF confirmando a ingestão de bebida alcoólica (0.47mg/L). Ainda segundo a polícia, Luciano não tinha autorização e nem habilitação para pegar a moto aquática. Ele foi até a náutica com a criança, pegou o jet ski sem permissão e foi para o rio na companhia da criança.

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"Por volta de 21 horas, Luciano Alves Ferreira saiu com seu filho para dar uma volta de jet ski, a criança caiu nas águas do rio Tocantins após manobra forte feita pelo pai, e mesmo com buscas feitas pelo corpo de bombeiros a criança ainda não foi localizada", declarou o delegado Vinícius Cardoso, superintendente de Polícia Civil da 10ª Risp Carajás. "O pai foi encaminhado para a seccional de Polícia , foi submetido ao teste do etilômetro e verificou-se que ele havia consumido bebida alcóolica, além do que ele não tem permissão para conduzir motonáutica", salientou.

Instaurou-se inquérito policial para apurar o caso, preliminarmente tratado como homicídio culposo. (Com apoio de James Oliveira)