A Polícia Civil em Marabá capturou uma mulher acusada de práticas de estelionato em cidades da região de Carajás. As práticas da mulher teriam resultado em um prejuízo na ordem de mais de R$ 50 mil, a diversos clientes somente no município de Marabá. Ela estava sendo procurada pela polícia desde o mês de março, quando várias denúncias chegaram à delegacia resultando em divulgação de "procurada" pelo Disque Denúncia do Sudeste Paraense. 

Ela foi presa nesta segunda-feira por volta de 19h, em cumprimento de mandado de prisão preventiva, expedida pela 1ª Vara Criminal de Marabá.

Luana Beliche de Assis oferecia vendas de iPhones, mas após o pagamento feito pelas vítimas, os telefones nunca chegavam às mãos dos clientes. Segundo a Polícia Civil, Luana conquistava os clientes para comprarem os celulares que ela vendia, mas após a realização do pagamento ela não entregava os aparelhos. “Ela pedia uma entrada, mas não entregava o celular. Sempre inventava uma desculpa que o celular havia ficado preso na Receita Federal, entre outras desculpas”, informou o delegado Willian Crispim.

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Com a demora em receber o celular, os clientes entravam em contato com a mulher, mas não eram mais atendidos. Cerca de cinco pessoas compareceram à 21ª Seccional de Polícia Civil para registrar Boletim de Ocorrência contra a Mulher. Acredita-se que ela tenha feito mais vítimas na cidade.

O Disque Denúncia do Sudeste do Estado do Pará divulgou o cartaz de procurada
📷 O Disque Denúncia do Sudeste do Estado do Pará divulgou o cartaz de procurada |Reprodução

De acordo como o delegado Vinícius Cardoso, superintendente da 10ª Risp Carajás de Polícia Civil, as investigações iniciaram ainda no mês de março, ocasião que a mulher fugiu de Marabá. "Ela teve a prisão preventiva decretada. Equipes de policiais civis identificaram seu paradeiro, que ela estaria se escondendo no município de Tucuruí", declarou.

Essas informações foram repassadas à Polícia Civil daquele município que conseguiram efetuar a captura da foragida. "Ela está sendo recambiada para o presídio feminino de Marabá onde permanecerá custodiada, à disposição da Justiça", declarou delegado Vinícius. 

Luana Beliche de Assis dizia que os aparelhos estavam presos na Receita Federal. Agora a presa foi ela. Foto: Divulgação PC

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