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OPERAÇÃO "SÃO LUCAS"

PF prende cinco pessoas no Pará por trabalho escravo  

Os mandados de busca foram cumpridos em uma "comunidade que se denomina religiosa e existe desde 1997".

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Imagem ilustrativa da notícia PF prende cinco pessoas no Pará por trabalho escravo   camera Operação ocorre nas cidades de Tucuruí e Baião | Divulgação

Em uma ação conjunta com MPF, MPT, Ministério do Trabalho, PRF e outros órgãos, a Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (30), a "Operação São Lucas", visando combater a submissão de trabalhadores à condição análoga à de escravo, com o cumprimento de prisão, no município de Tucuruí e Baião, situadas na região sudeste e nordeste paraense.

Ao todo cinco pessoas foram presas, sendo duas prisões preventivas e três temporárias, além de que quatro mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.

Dinheiro apreendido durante a operação
📷 Dinheiro apreendido durante a operação |Divulgação

A Polícia Federal recebeu informações que pessoas estariam sendo submetidas a trabalhos degradantes, sem condições de higiene, direitos trabalhistas e alojamento adequado, sendo investigados crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, bem como a ocorrência de crimes de torturas, nos locais alvo da operação.

De acordo com a assessoria de comunicação da PF, os mandados de busca foram cumpridos em uma "comunidade que se denomina religiosa e existe desde 1997".

"No início, supostamente havia uma espécie de 'regra igualitária' em que o resultado do trabalho de todos seria dividido entre todos os participantes da comunidade. Porém, com o tempo, os líderes da comunidade começaram a explorar o trabalho de todos os demais participantes", informou a PF.

Não há informações da quantidade de materiais apreendidos, pessoas resgatadas e da localidade onde a comunidade religiosa fica situada
📷 Não há informações da quantidade de materiais apreendidos, pessoas resgatadas e da localidade onde a comunidade religiosa fica situada |Divulgação

Não há informações da quantidade de materiais apreendidos, pessoas resgatadas e da localidade onde a comunidade religiosa fica situada, a operação e as investigações seguem em andamento.

Os investigados poderão responder por crimes de reduzir alguém a condição análoga à escravidão (art. 149; do CPB) e de tráfico de pessoas (art. 149-A, II; do CPB), dentre outros, podendo a pena ultrapassar 16 anos. (Com informações Neto Alves)

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