A Polícia Civil do Pará abriu inquérito para apurar as circunstâncias de um crime em que um homem matou o próprio amigo com vários golpes de faca, após tomar um chá que provoca alucinações.
O crime ocorreu nesta terça-feira (15), feriado da Proclamação da República, no Bairro Jardim Canadá, em Parauapebas, sudeste do estado.
O crime ainda é um mistério para o Departamento de Homicídios da 20ª Seccional de Polícia Civil, uma vez que Felipe Marciano Pereira da Cruz estaria na companhia de Rafael Andrade, 38 anos, que é proprietário do imóvel, quando Rafael teria surtado e partido para cima da vítima e desferido diversas facadas. Na residência, também estava a esposa de Rafael, identificada como Wanessa.
A Polícia Civil de Parauapebas traça diversas linhas de investigações referente ao assassinato. O corpo de Felipe Marciano foi periciado por agentes do Instituto Médico Legal (IM).
Rafael que foi visto nas proximidades do local do fato segue foragido, os órgãos de segurança seguem em sua procura.
O assassinato
Após algumas horas, a polícia tomou conhecimento que Rafael e Felipe bebiam um chá de cogumelo, que provoca alucinações e visões místicas. Rafael pertence a uma religião que tem o chá como referência de reflexão e passagem para a excelência espiritual.
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Após beber o chá junto a Felipe, o assassino foi à cozinha da residência e se apossou de uma faca. Wanessa perguntou ao marido o que ele faria com aquela faca e ele respondeu: “que precisava evitar um mau pior”. No decorrer, Rafael efetuou inúmeras facadas em Felipe – que após ingerir o chá, ressaltou que estaria pronto para oferecer o seu corpo em sacrifício.
Felipe foi esfaqueado por 20 vezes e ferido, ainda tentou correr, mas tombou morto na área da frente da casa. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda foi acionado, mas nada pode fazer.
A polícia está ouvindo a esposa de Rafael e planeja o prender em breve. Wanessa – que não teria participado da atrocidade – fica como testemunha do caso.
Agora, a polícia procura entender o motivo de a vítima estar totalmente despida.
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