Uma ação da Polícia Militar resultou na prisão de seis pessoas nesta segunda-feira (28), zona rural do município de Cametá, na Região de Integração Tocantins. Entre os acusados, dois são policiais militares lotados em Marabá, sudeste do estado.
Em poder do bando, os policiais apreenderam sete armas de fogo, incluindo armamento de grosso calibre, munições e radiocomunicadores.
A guarnição militar de Cametá recebeu a informação que o corpo de um homem que estava desaparecido havia sido encontrado em um rio na região da ilha de Laranjal e, segundo as denúncias um grupo armado, estaria ameaçando parentes da vítima que tentavam se aproximar do corpo. Uma equipe da Polícia Militar, acompanhada de militares do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), se deslocou para a região.
Em rondas realizadas no Rio Furtado, uma embarcação com três homens foi avistada e, após a abordagem, um deles se identificou como sargento da Polícia Militar e estava portando uma arma funcional .40 da PMPA. O segundo homem foi identificado como Benedito Nei Ferreira Queiroz, vulgo Bena, foragido da Justiça e portando uma pistola 9mm. O terceiro, o piloto da embarcação que não portava nada.
Em seguida, a guarnição adentrou uma área de mata próxima ao local da descoberta do corpo, onde localizaram mais dois acusados. O primeiro se identificou como sargento da Polícia Militar e estava com duas pistolas, sendo uma de carga da PMPA e outra de uso pessoal (.380). O piloto da embarcação, Kleber Moreira Costa, não portava nada consigo.
A guarnição deslocou-se aproximadamente um quilometro até um local que teria sido o ponto de origem da contenda, onde localizaram José Osicleuson da Silva Costa e Fábio Rodrigues Moreira.
Osicleuson desobedeceu a ordem de parada e correu para a área de mata, onde estava escondido um fuzil AR15. Ele tentou atacar a guarnição, mas foi atingido e socorrido, contudo, não resistiu aos ferimentos.
Fábio foi detido e confessou ter escondido duas armas de fogo. Ele levou a guarnição até o local indicado, onde foi encontrada uma espingarda calibre 28 de fabricação caseira e um rifle de precisão com mira telescópica .17 de marca CZ.
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Na apresentação na delegacia da Polícia Civil, o grupo foi reconhecido por uma vítima, que foi torturada e mantida em cárcere privado pelos suspeitos. Todos foram apresentados para a autoridade policial de plantão.
Material apreendido
Em poder dos acusados foram encontrados um fuzil AR15 com três carregadores e 110 munições; uma pistola .40 24/7 PMPA, com um carregador; uma pistola .40 940 PMPA com 3 carregadores; uma pistola PT 92 9mm com 3 carregadores; uma pistola PT 58 .380 com 2 carregadores; um rifle de precisão com mira telescópica .17 de marca CZ com 1 carregador; uma espingarda .28 de fabricação caseira; 44 munições de 9mm; 24 munições de .40; 6 munições de .380 e 110 munições de 5.56.
CPR II
Procurado para falar sobre as prisões dos policiais, o comandante do CPRII (Centro de Policiamento Regional II), em Marabá, coronel Dayvid Sarah informou que “as investigações estão sob sigilo”.
VEJA A REPORTAGEM DE NIZANDRIA POMPEU, DA RBATV DE CAMETÁ
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