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Em nova operação, PF desmobiliza garimpos em terra indígena

O prejuízo aos infratores ultrapassa a casa dos R$ 3,5 milhões. Duas equipes realizaram diligências em áreas de garimpo dentro da Terra Indígena e inutilizaram máquinas, motores e estruturas de apoio

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Imagem ilustrativa da notícia Em nova operação, PF desmobiliza garimpos em terra indígena camera Os garimpos ilegais estavam localizados na Terra Indígena Kayapó, localizada em uma vasta extensão de terra e floresta | Divulgação PF

A Polícia Federal fechou seis garimpos ilegais localizados em uma Terra Indígena na região sul do Pará. A operação, de combate a crimes ambientais e de extração ilegal de minérios, teve participação do Ministério Público Federal, Funai e Ibama, com apoio aéreo do Comando de Aviação Operacional (CAOP) da Polícia Federal.

Os garimpos ilegais estavam localizados na Terra Indígena Kayapó, localizada em uma vasta extensão de terra e floresta que abrangem os municípios de Cumaru do Norte, Bannach, Ourilândia do Norte e São Félix do Xingu, todos na região sul do Pará.

Duas equipes realizaram diligências em áreas de garimpo dentro da Terra Indígena e inutilizaram máquinas, motores e estruturas de apoio.

O prejuízo estimado com a destruição do maquinário supera os R$ 3,5 milhões
📷 O prejuízo estimado com a destruição do maquinário supera os R$ 3,5 milhões |Divulgação PF

Foram inutilizadas seis escavadeiras hidráulicas (conhecidas na região como “PC”), sete motores estacionários, uma caminhonete, seis mil litros de diesel, três motocicletas e cinco estruturas de apoio. O prejuízo aos infratores supera R$ 3,5 milhões.

A operação faz parte das ações de combate aos crimes nas terras indígenas em cumprimento à decisão do STF na ADPF 709/2020, uma ação que a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) propôs, em agosto de 2020, pedindo medidas de proteção às comunidades indígenas, para conter o avanço do crime nos territórios indígenas.

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No domingo (11), a Polícia Federal fez incursão na Terra Indígena Apyterewa, localizada em São Félix do Xingu, também em conjunto com o MPF, Funai e Ibama, para atestar a inatividade dos garimpos e colher elementos para subsidiar ações de combate à grilagem de terras e desmatamento na região.

O prejuízo aos infratores ultrapassa a casa dos R$ 3,5 milhões. Dol Carajás 02

A inatividade dos garimpos na terra indígena havia sido verificada previamente por imagens de satélite e foi comprovada no sobrevoo realizado no último domingo.

Diversas operações realizadas pela Polícia Federal ao longo dos anos conseguiram, aos poucos, desestimular a atuação dos infratores, cujas atividades ilícitas resultaram em um enorme impacto ambiental para a terra indígena e seus ocupantes.

As ações de monitoramento e combate a focos de garimpo continuarão por parte da Polícia Federal e demais órgãos de fiscalização.

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