Douglas Mouzinho de Meneses, de 22 anos, que estava preso há mais de um ano, foi libertado na última sexta-feira (25), após comprovado pela defesa de que não existem indícios suficientes de sua autoria para o crime pelo qual ele foi acusado. Douglas estava preso desde 22 de julho de 2022, na penitenciária de Redenção, sul do Pará, apontado como suspeito do assassinato do padrasto, Edson Miranda Vaz, em Vitória do Xingu, sudoeste do Estado.
Após ter conhecimento que estava com mandado de prisão preventiva decretado pela Comarca de Vitória do Xingu, acusado de homicídio qualificado, Douglas, que se encontrava na cidade de Redenção, se apresentou espontaneamente na Delegacia de Polícia Civil local. Em seguida, ele foi conduzido para o presídio. Durante os 13 meses que esteve preso Douglas não pôde acompanhar o nascimento de seu primeiro filho, atualmente com seis meses de vida.
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“Finalmente a justiça foi feita para esse jovem que passou mais de um ano preso no sistema prisional brasileiro que tem condições desumanas para qualquer um". comentou Karyne Cruz, advogada de Douglas Mouzinho. "Após dez meses de luta da defesa, foi proferida a sentença de impronúncia nos moldes do Código de Processo Penal e Constituição Federal, sendo que agora ele tem a liberdade que lhe é de direito e não irá ao julgamento do tribunal do júri”, declarou a advogada.
A sentença favorável à soltura de Douglas foi assinada pela juíza Caroline Bartolomeu Silva, da Vara Única da Comarca de Vitória do Xingu, restabelecendo a inocência do jovem perante a justiça. Dessa forma, Douglas, que trabalha como lavrador, poderá retomar sua vida de homem livre.
Sobre o homicídio
O assassinato de Edson Miranda de Vaz, morto com 16 facadas, ocorreu no dia 11 de junho de 2022 na área rural de Vitória do Xingu. Na época segundo testemunhas, Douglas não aceitava o relacionamento de sua mãe com a vítima, sendo denunciado como autor do crime.
Porém, conforme provado pela defesa, não há indícios suficientes para apontar o jovem como sendo o autor do crime.
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