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FEMINICÍDIO

Mulher é morta pelo próprio namorado em plena festa de Natal

Vítima de feminicídio é a 34ª do DF em 2023. Patrícia do Nascimento Feitosa, 44 anos, foi morta a facadas e não teve chance de se defender

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Imagem ilustrativa da notícia Mulher é morta pelo próprio namorado em plena festa de Natal camera Patrícia do Nascimento Feitosa, 44 anos, levou facadas na barriga e no pescoço | Reprodução

Mais um caso de feminicídio chamou a atenção das autoridades brasileiras pela violência com que o fato aconteceu. Motivado por ciúmes, um homem acabou esfaqueando a namorada na barriga e no pescoço, resultando na morte da mulher.

Um homem foi preso em flagrante após assassinar a namorada a facadas, na noite da véspera de Natal (24), em Ceilândia. O suspeito, identificado como José da Luz Bento da Conceição, 41 anos, matou Patrícia do Nascimento Feitosa, 44, após desconfiar de suposta traição ocorrida durante uma festa.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) descobriu o feminicídio após o criminoso se apresentar à 15ª DP (Ceilândia Centro) com cortes profundos no pescoço e nos pulsos.

Veja também:

José confessou à equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) acionada para socorrê-lo na delegacia que havia matado a namorada.

O casal havia ido a uma festa na noite do último domingo (24), quando teve um desentendimento. O assassino confesso relatou que deixou o local, mas a namorada permaneceu e ficou na companhia de outras pessoas.

Quando Patrícia chegou a casa, ela e o namorado teriam brigado novamente, segundo o autor. Enciumado, o agressor pegou uma faca e golpeou a vítima várias vezes na barriga. Ainda com vida, a mulher tentou resistir, mas acabou levando facadas no pescoço.

Após bombeiros ouvirem os relatos do criminoso, policiais civis foram a casa onde ocorreu a tragédia e encontraram o corpo de Patrícia caído sobre uma poça de sangue.

José foi preso em flagrante, e a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Ceilândia (Deam) 2 registrou o caso.

A ocorrência é a 34ª notificada como feminicídio no Distrito Federal em 2023. A quantidade é o dobro do total contabilizado no ano anterior. (Carlos Carone e Mirelle Pinheiro)

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