O soldado da Polícia Militar do Maranhão Felipe Freire Sampaio Gouvêa está acertando as contas com a Justiça paraense nesta quinta-feira (1º) uma vez que está sendo julgado pela morte do professor universitário Ederson Costa dos Santos, de 29 anos, morto a tiros no dia 4 de agosto de 2018.
O júri está sendo presidido pelo juiz titular da 1ª Vara Criminal de Marabá Wanderson Ferreira Dias. Em princípio, o réu confessou o crime, mas a tese da advogada criminalista Julianne Espírito Santo Macedo visa diminuir a pena numa possível condenação apresentou argumentos que induzem os jurados a entender que ele matou em legítima defesa, ou motivado por violenta emoção.
A acusação feita pela promotora Cristine Magela Corrêa Lima e pelos advogados criminalistas Ricardo Moura e Afonso Furtados, pede a condenação com pena máxima por homicídio qualificado seguido de roubo, já que após matar a vítima o réu teria roubado celular e documentos pessoais.
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O CRIME
O policial militar e o professor se envolveram num acidente de trânsito na rodovia Transamazônica. Os dois seguiram em direção ao bairro Novo Horizonte, porém ambos pararam em frente ao Sesi onde teria ocorrido novamente uma discussão.
Essa discussão, segundo a investigação policial, teria sido por conta dos danos causados ao carro dirigido pelo policial, que na verdade, pertencia à namorada dele, Thaís Santos Rodrigues.
Inclusive, o crime foi flagrado por câmeras de segurança, tanto que a mulher aparece gesticulando, como se estivesse reclamando e logo em seguida o policial vai até o carro, retorna com uma pistola na cintura, saca a arma e dispara duas vezes na cabeça da vítima.
Seria um daqueles crimes que tinha tudo pra cair no rol dos esquecidos, contudo o sistema de segurança de uma conveniência flagrou toda a ação que aconteceu por volta de 1h30 da madrugada do dia 4 de agosto de 2018.
E não menos importante e, talvez o detalhe mais relevante que resultou na identificação e elucidação do crime foi o estojo da munição usada no crime, uma pistola 0.40 do Estado do Maranhão.
A partir deste detalhe a Divisão de Homicídios de Marabá, à frente do delegado Ivan Pinto, identificou com quem estava acautelada a arma e chegou até o policial militar, preso menos de duas semanas depois do crime.
Agora ele acerta as contas com a Justiça e para muitos operadores do direito ele entrou condenado no Tribunal do Júri agora resta saber a pena. O resultado do julgado deve se estender até a noite desta quarta-feira (1º)
VEJA VÍDEO DO MOMENTO DO CRIME
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