Muita dor, tristeza e comoção marcaram o sepultamento da tatuadora Flávia Alves Bezerra, de 25 anos, que foi assassinada de forma cruel em Marabá, no sudeste do estado.
O enterro da jovem ocorreu na tarde desta sexta-feira (26), no Cemitério Parque de Marabá, localizado próximo a uma faculdade particular, às margens da BR-230 (rodovia Transamazônica).
O clima foi de forte comoção, com manifestações de dor de todos os familiares e amigos. Eles soltaram balões brancos para o céu.
Vestindo camisas brancas, familiares e amigos também fizeram orações e discursos. A mãe da jovem, muito emocionada, pediu que o senhor curasse o coração da família dela e de outras famílias que estão destroçadas. Além dela, amigos da jovem clamaram por justiça.
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VELÓRIO
Antes do sepultamento, muitas pessoas compareceram ao velório para se despedir da tatuadora. O corpo chegou no início da tarde no Ginásio Poliesportivo Manuel Paulino Alves, mais conhecido como Dequinha, no Bairro Laranjeiras, no Núcleo Cidade Nova.
Lá ficou por cerca de quatro horas. Após isso, houve o cortejo fúnebre com muitos automóveis e motocicletas até o novo cemitério, onde ocorreu o sepultamento.
SOBRE O CASO
Flávia Alves Bezerra saiu no último dia 14, à noite, com uma prima para um bar no Núcleo Cidade Nova. Lá casualmente, ela se deparou com o Will Sousa, onde passaram a consumir bebida alcoólica juntos.
Por volta de 2h, eles se dirigiram para um outro bar na Nova Marabá e lá permaneceram até amanhecer o dia de segunda-feira (15), por volta de 6h30 e 7h.
Flávia saiu com o suspeito no próprio veículo dele e desde então não foi mais vista. Na noite de quarta-feira (17), a família procurou o plantão policial para noticiar esse desaparecimento.
Will Sousa e a mulher dele, Deidyelle de Oliveira Alves, foram presos na última quinta-feira (25), acusados de matarem e ocultarem o corpo de Flávia Alves. A jovem foi estrangulada até a morte. O cadáver dela havia sido enterrado em uma cova rasa, na zona rural de Jacundá, sudeste do estado.
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