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Polícia prende acusados de matar homem que violentou criança

De início, acreditava-se que Osvaldo Rolim Albuquerque teria sido morto por ter violentado uma criança de seis anos. Entretanto, Polícia descobriu que ele morreu por conta do tráfico de drog

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Imagem ilustrativa da notícia Polícia prende acusados de matar homem que violentou criança camera A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (11) dois suspeitos acusados de assassinar um homem que era acusado de violentar uma criança | Reprodução

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (11) dois suspeitos acusados de assassinar um homem que era acusado de violentar uma criança de seis anos de idade em Ourilândia do Norte no sul do Pará. Inicialmente acreditava-se que a morte do homem teria sido encomendada por algum parente da criança, vítima da situação.

Para a Polícia Civil, um dos executores de Osvaldo Rolim Albuquerque, chegou a confessar que era amigo da mãe de uma criança, que teria sido violentada pelo homem que cruelmente foi executado por três criminosos.

De acordo com a polícia, Osvaldo Rolim Albuquerque, foi assassinado na madrugada do domingo (8), na cidade de Ourilândia do Norte, no sul do Pará, depois que Antony Alencar Ribeiro, Breno Henrique Dias, o outro homem conhecido por “LC” invadiram a residência da vítima e o assassinaram.

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Ainda de acordo com a Polícia Civil, os homens que mataram Osvaldo Rolim não possuem nenhuma ligação com a mãe de uma criança de seis anos de idade, supostamente violentada pelo homem.

Em depoimento na Delegacia de Polícia Civil, Anthony teria afirmado que era amigo da mãe da criança supostamente molestada e que a execução de Osvaldo foi o castigo pelo crime que ele era acusado de ter cometido.

Em nota à imprensa, a Polícia Civil de Ourilândia do Norte descarta a versão de “justiça” praticada pelo três criminosos, e disse que os matadores pertencem ao chamado “tribunal do crime” de uma organização criminosa, cujo objetivo é de ter o controle do tráfico de drogas na cidade.

Esse “tribunal” acusa e condena pessoas sem qualquer possibilidade de defesa, como, segundo a polícia, fez com Osvaldo, cuja mulher foi agredida e está internada no Hospital Municipal de Ourilândia.

“Alertamos a sociedade sobre o risco de apoiar pessoas que se apresentam como justiceiros, pois o objetivo dessas é tão somente mascarar a vontade de cometer crimes. Ademais, tais condutas agravam o risco morte/linchamentos de pessoas inocentes, como ocorreu recentemente em Tucumã”, salienta a nota emitida pela Polícia.

A nota destaca que o caso de Osvaldo Albuquerque estava na fase inicial da investigação do suposto crime de estupro de vulnerável, “cujas provas da autoria seriam apuradas com a observância dos direitos constitucionais da presunção de inocência e da ampla defesa, o que foi plenamente ignorado pelos suspeitos do homicídio”.

A Polícia Civil esclareceu que havia mandado de prisão contra Osvaldo, que somente não foi cumprindo no dia 7 devido à vedação constitucional do período noturno, mas seria cumprido logo pela manhã do dia 8.

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