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SUSPEITA É UMA MULHER

Morre segunda criança que estava internada por envenenamento

Menino de 6 anos recebeu bombom envenenado de uma mulher, que deu um pedaço ao coleguinha de 7 anos

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Imagem ilustrativa da notícia Morre segunda criança que estava internada por envenenamento camera O menino Benjamin Ribeiro Rodrigues, de 7 anos, estava internado em estado grave no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro | Reprodução

A segunda criança que estava internada suspeita de ter comido um bombom envenenado teve a morte confirmada nesta quarta-feira (9). O menino Benjamin Ribeiro Rodrigues, de 7 anos, estava internado em estado grave no Hospital Miguel Couto, na Gávea, na zona sul, desde o dia 30 de setembro.

Benjamin havia ingerido um pedaço do doce que o coleguinha Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6 anos, teria recebido de uma mulher na comunidade da Primavera, em Cavalcanti, na zona norte da cidade. Ythallo também passou mal e morreu no mesmo dia.

A principal linha de investigação é envenenamento por chumbinho, mas as circunstâncias ainda são apuradas. A Delegacia de Homicídios da Capital assumiu o caso e busca imagens que ajudem a identificar a suspeita.

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O laudo toxicológico, realizado por legistas do Instituto Médico-Legal, analisou resíduos gástricos de Ythallo, que apresentaram grãos amarronzados, sugerindo a presença de terbufós.

O envenenamento ocorreu no final da tarde, quando Ythallo aceitou o bombom e depois trocou o restante com Benjamim por um pouco de açaí. Pouco tempo depois, as crianças começaram a passar mal e foram atendidas na Unidade de Pronto Atendimento de Del Castilho.

Enquanto Ythallo não resistiu e faleceu na unidade de saúde, Benjamim foi transferido em estado grave e também não sobreviveu. As investigações continuam para identificar a mulher que ofereceu o doce envenenado.

O laudo toxicológico, realizado por legistas do Instituto Médico-Legal, analisou resíduos gástricos de Ythallo
📷 O laudo toxicológico, realizado por legistas do Instituto Médico-Legal, analisou resíduos gástricos de Ythallo |Reprodução

De acordo com a polícia, imagens de uma mulher, assim como o modelo da moto com as mesmas características mencionadas pelas testemunhas, já foram localizadas nas gravações, mas a identidade da suspeita só será divulgada quando não houver mais dúvidas sobre a participação da mesma no crime.

As crianças, que estudavam na mesma escola, tinham retornado da aula e estavam brincando na rua. Segundo o primo de Ythallo, uma mulher com capacete e luvas ofereceu o bombom.

O parente de Ythallo não quis comer o doce, mas o menino aceitou e dividiu com Benjamim.

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