
O Hospital Municipal divulgou em nota a confirmação da morte da adolescente que também comeu o ovo de Páscoa envenenado, em Imperatriz, no Maranhão. O boletim médico foi divulgado nesta terça-feira (22). Evely Fernanda, de 13 anos, não resistiu ao envenenamento e foi a óbito.
Evely estava internada desde o dia 16 de abril, data em que comeu o ovo envenenado. De acordo com o boletim médico, a paciente teve choque vascular refratário associado a múltipla falência dos órgãos.
“A equipe médica adotou todas as medidas terapêuticas cabíveis, seguindo os protocolos estabelecidos, mas infelizmente o quadro clínico apresentou grave e rápida deterioração, sem resposta ao tratamento”, informou o hospital em nota.
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O irmão de Evely, Luís Fernando, de apenas 7 anos, não resistiu e faleceu no mesmo dia em que comeu os ovos em decorrência de parada cardiorrespiratória. Além dos irmãos, a mãe, Mirian Lira também comeu o chocolate e permanece internada com quadro de saúde estável e “boa resposta ao tratamento”, segundo o último boletim médico divulgado.

O caso ocorreu na noite da terça-feira (16) passada e está sendo investigado pela Polícia Civil, que suspeita de envenenamento.
Segundo o pai da criança, o ovo chegou à casa da família na última quarta-feira (16) por meio de um motoboy. Em um bilhete, havia ainda a mensagem ‘Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa’. Porém, logo após comerem o ovo, as pessoas começaram a passar mal.
O pai da criança, que é ex-marido da mãe e mora perto da casa da família, viu o que estava acontecendo e realizou os primeiros socorros. No entanto, a criança não resistiu.
Já a irmã da vítima morreu nesta terça-feira (22) e a mãe segue internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Imperatriz.
Suspeita presa
Na tarde da última quinta-feira (17), a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) do Maranhão informou que Jordélia Pereira Barbosa, de 36 anos, foi presa por suspeita de envenenamento das três pessoas da mesma família em Imperatriz. Ela seria a ex do atual companheiro da mãe das crianças.
A detenção foi decretada após a Polícia Civil identificar que ela usou identidade falsa para se hospedar em um hotel da cidade, sob o nome de “Gabrielle Barcelli”.

Durante o registro no hotel, Jordélia apresentou um crachá de uma suposta empresa de gastronomia e afirmou estar em processo de mudança de nome, justificativa aceita pela recepção, o que permitiu sua reserva.
Imagens do documento mostram-na usando peruca preta, e conversas por aplicativo confirmam a alegação de identidade em transição.
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