A prisão de Francisco Oton de Sousa, conhecido como o “Barão do Pó”, no último dia 6 em Parauapebas no sudeste do Pará, mostra que a atuação do crime no tráfico de drogas na região estava sendo constante. Mas as investigações da Polícia Civil do Pará, continuam a fim de desarticular por completo as ações do crime organizado na região de Carajás.
Francisco Oton de Sousa, conhecido como o "Barão do Pó", foi preso no último dia 6, em Parauapebas. Ele é apontado pelas investigações como o gerente regional da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em diversos municípios do Sudeste paraense.
A operação resultou na apreensão de 15 quilos de cocaína de alta pureza, avaliados em cerca de R$ 300 mil, além de um veículo e celulares.
🔎 Prisão Ocorreu no Momento da Entrega da Droga
A prisão de Francisco Oton, de 34 anos, ocorreu em flagrante durante uma ação liderada pelo delegado João Abel B. de Mattos, superintendente regional da Polícia Civil em Parauapebas.
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As investigações prévias identificaram que uma grande quantidade de entorpecentes seria enviada via Sedex, com origem em Guarulhos, São Paulo, e destino a Parauapebas, tendo o "Barão do Pó" como destinatário.

As equipes de inteligência montaram vigilância no endereço de entrega e abordaram o suspeito no momento em que um funcionário dos Correios realizava o repasse da encomenda. A verificação dos pacotes confirmou a presença dos mais de 15 quilos de cocaína.
Gerente Regional do PCC na Região de Carajás
De acordo com a Polícia Civil, Francisco Oton de Sousa atuava como "gerente" da facção nos municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás, Marabá e Itupiranga. A prisão dele é considerada um duro golpe nas atividades do crime organizado na região de Carajás.

Além da droga, a operação policial apreendeu um carro, modelo Renault Captur, que seria utilizado no transporte dos entorpecentes, dois aparelhos celulares e R$ 363 em espécie.
O suspeito foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico interestadual de drogas (Art. 33 da Lei 11.343/2006) e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Parauapebas, onde estão sendo adotadas as medidas legais cabíveis. A Polícia Civil informou que as investigações continuam com o objetivo de desarticular completamente a atuação do crime organizado no Sudeste do Pará.
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