O início do ano é um período de alto volume de cobranças de tributos, entre eles o Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA), que pode ser quitado online. No entanto, apesar desse meio tornar a transação mais prática, aumentam-se os riscos de fraudes digitais, como os golpes do site falso ou do boleto falso. Mas veja estas dicas de como se proteger, dadas por Márcio D'avila, consultor técnico e especialista em identificação e segurança digital da CertiSign, empresa que há mais de 25 anos desenvolve soluções para uma experiência segura contra fraudes.
SITE FALSO – Neste golpe, conhecido em inglês como ‘phishing’ (que foneticamente lembra ‘fishing’, ou pescar em português), a vítima recebe um e-mail, SMS ou mensagem de WhatsApp fingindo ser do Detran ou de algum órgão regulador. Ao clicar no link, ela é direcionada a um site falso, muito parecido com o original. E aí, ao inserir seus dados, tem suas informações roubadas e pode ser induzida a realizar o pagamento ali mesmo, por meio de QR-Codes ou boletos fraudulentos.
“Esse golpe é muito comum, mas fácil de ser evitado. Antes de acessar algum link, é sempre importante verificar se na mensagem há erros de digitação, pontuação e se o domínio do e-mail é realmente da instituição ou da empresa. Antes de navegar e inserir dados num site, é importante confirmar se ele é autêntico e seguro, possuindo um certificado SSL/TLS. Essa confirmação é feita com um clique no cadeado do navegador, onde é possível ver as informações sobre o site em questão”, explica Márcio.
BOLETO FALSO – Neste golpe, os fraudadores podem enviar boletos falsos pelos Correios ou por um e-mail, informando sobre uma nova via de pagamento ou que houve um erro na transação. Nestes casos, a fatura costuma ser bem parecida com a original, mas traz os dados da conta bancária de quem está aplicando o golpe. “No Estado de São Paulo, por exemplo, o pagamento deve ser feito via rede bancária ou diretamente no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento. Então, a dica é: faça sempre o pagamento diretamente nos sites dos órgãos oficiais e autorizados”, complementa Márcio.
OUTROS GOLPES – Segundo o especialista, também é preciso ter muito cuidado nas redes sociais e ao telefone: “Criminosos criam perfis falsos em nome de órgãos oficiais e realizam ligações para tentar capturar dados e estimular o pagamento de boletos falsos. Muitas vezes, eles usam como isca o fato de darem bons descontos para a quitação de multas e regularização do veículo. E a comunicação tem sempre um tom de urgência, com uma vantagem muito boa para a vítima-alvo”.
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