A cábula permanece. O Papão voltou a ter dificuldades para se impor e acabou empatando com o Paraná Clube, no sábado à noite. Como ocorre há algumas rodadas, o time não encontrou inspiração para triunfar dentro de casa. Apesar do esforço, foram infrutíferas as tentativas de chegar ao gol, quase sempre prejudicadas pela afobação no momento de definir.

No primeiro tempo, o Papão praticamente não incomodou o goleiro adversário. Só ameaçou de verdade em chute de Carandina e no disparo de Rodrigo, que desviou na defesa e quase entrou. No segundo período, com Rodrigo Andrade no meio, a equipe partiu para o abafa, mas sem a criatividade necessária para chegar ao gol.

O melhor momento da equipe veio já no final, entre os 40 e os 48 minutos. Foi quando ocorreu o polêmico lance do pênalti, depois de a bola bater no braço de um zagueiro do Paraná.

A demora nas substituições retardou a evolução do Papão na etapa final. Quando passou a ter Rodrigo Andrade e Diogo Oliveira na armação e nas puxadas de ataque, o time teve presença mais incisiva na frente, embora sem oportunidades claras de gol.

Mais fechado e rápido nas saídas, o Paraná tinha como estratégia esperar uma chance de contra-ataque. Quase conseguiu no começo do 2º tempo, obrigando Emerson a duas grandes defesas. No fim das contas, o empate fez justiça ao futebol apresentado. Ninguém mereceu vencer.

Do jeito como o Papão de Marquinhos joga, sem força pelos lados do campo e com um centroavante improdutivo, a ausência de um atacante como Bergson – que não tem medo de arriscar – acaba pesando muito.

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