O plenário do Tribunal Superior Eleitoral julga, em
fevereiro, duas ações - da coligação Brasil Soberano (PDT/Avante) - que pedem a
cassação da chapa de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão. As denúncias apontam que
empresários bolsonaristas contrataram serviços para envio em massa de mensagens
por meio do WhatsApp, o que teria desequilibrado a disputa. O plenário da Corte
Eleitoral deve decidir, antes do julgamento do mérito, sobre um pedido da
Procuradoria Geral Eleitoral para coleta de mais provas, incluindo quebras de
sigilo.
Mais duas
De acordo com informações do TSE solicitadas pela Coluna, a chapa eleita em 2018 é alvo de mais duas ações protocoladas pela coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PCdoB/PROS). Também envolvem suspeita de envio de disparo de mensagens em massa.
Fake News
Essas ações ainda aguardam compartilhamento de dados de
inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), o chamado inquérito das
Fake News.
Mulheres
Estão na fila outras duas ações apresentadas pelas
coligações Unidos para Transformar o Brasil (Rede/PV) e Vamos Sem Medo de Mudar
o Brasil (Psol/PCB) que apontam suposto abuso eleitoral decorrente de um ataque
hacker ao grupo virtual "Mulheres contra Bolsonaro".
Distúrbios
O TSE também recebeu, na última semana, pelo menos três
representações para que Bolsonaro se explique sobre acusações de fraude no
sistema eleitoral brasileiro. O presidente afirmou que foi “roubado nas
eleições de 2018” e que distúrbios poderão acontecer no Brasil em 2022 caso não
seja adotado o voto impresso.
Sigilosos
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
(CPMI) das Fake News, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), negou à Polícia Federal
o compartilhamento de documentos sigilosos.
Pandemia
No ofício de resposta (nº 121– CPMI FAKENEWS), Coronel
posiciona que eventual decisão (pelo compartilhamento) só se legitimaria após
deliberação do plenário da CPMI. A comissão está parada desde o início da
pandemia. “O único caminho aberto a esta Presidência é o de negação do pedido”,
encerra o senador.
Adesão
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e seu
candidato apadrinhado, Rodrigo Pacheco
(DEM-MG), dão como certa a adesão das bancadas do PT e do PDT. Os senadores
petistas se reúnem hoje para bater o martelo sobre a sucessão na Casa.
Líderes
Dois motivos pesam para a inclinação do PT à candidatura de
Pacheco: o partido já apoia o bloco do MDB na Câmara (Baleia Rossi) e, no
Senado, entre os possíveis candidatos emedebistas, estão os dois líderes do
Governo Bolsonaro.
Onipresente
A deputada federal Tabata Amaral (PDT) está numa agenda
intensa entre São Paulo - seu estado de origem - Brasília, onde exerce o
mandato e o Recife, terra do seu noivo e prefeito João Campos. Sua rotina
começa na sexta à noite e só termina na manhã de segunda-feira. Participa de
todas as agendas do gestor.
Sono
O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) ironiza declaração do
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que classificou Bolsonaro de
‘covarde’. “Despertou de um sono profundo? Só lembro ao deputado que quem tem
instrumentos e não age é também covarde e cúmplice do que está ocorrendo. Vai
abrir o impeachment?”, indaga.
Estoque
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, terá que prestar explicações, até o fim desta semana, sobre o estoque de seringas e agulhas da União e dos estados para iniciar a vacinação contra o Covid-19. A determinação é do ministro do STF, Ricardo Lewandowski, que atendeu a um pedido do partido Rede Sustentabilidade.
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