A inflação bateu recorde no mês de março, sendo puxada pela alta nos alimentos, inclusive aqueles mais comuns na mesa dos brasileiros. Em Belém, o trabalhador precisou comprometer 51,28% do salário mínimo para comprar os alimentos básicos, conforme apontou uma pesquisa recente do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa é feita todos os meses em 17 das 27 capitais brasileiras.
Para fazer o supermercado em Belém, comprando os itens básicos, o paraense tem que desembolsar R$ 574,86. Um aumento de 1,93% em relação ao mês anterior. Com a variação crescente, o Pará tem uma das cestas básicas mais caras do País, ocupando a 12ª posição. Produtos como tomate, arroz e carne bovina influenciaram na alta dos preços.
O nutricionista do Sistema Hapvida, Igor Oliveira, sugeriu algumas dicas que podem ser adotadas na hora de buscar fazer boas escolhas, a fim de uma alimentação equilibrada.
“É muito comum as pessoas acabarem optando por alimentos industrializados, porém, o cuidado no consumo excessivo desse tipo de alimento é muito importante, principalmente se você já tem algum problema de saúde, como uma doença metabólica (diabetes, hipertensão)”, alerta o nutricionista.
A cenoura acumulou alta de 166% nos últimos 12 meses, ou seja, se o consumidor que era acostumado a pagar R$ 5, agora, tem que dispor de R$ 13,30 para a mesma quantidade.
“Podemos trocar esses vegetais por alguns da época: o pepino, o chuchu, a berinjela, a abobrinha são ótimas opções para uma variedade de nutrientes e um valor um pouco mais acessível, ajudando na economia”, indica o especialista do Hapvida.
Açúcares, corantes e conservantes seguem devendo ter seu consumo observado à rigor, e devendo, sempre que possível, ser substituídos por opções naturais.
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