Está vendo o polvinho roxo de crochê fazendo companhia para o bebê, na foto aí em cima? Mais do que uma imagem fofa e carinhosa, há ciência por trás desta ação de aconchego. O bichinho promove inúmeros benefícios para o relaxamento e desenvolvimento dos recém-nascidos, principalmente, os que são atendidos em unidades de terapia neonatal.
Estudos mostram que essas pelúcias ajudam a melhorar a oxigenação, o batimento cardíaco, além de promover calma e aconchego para o bebê. Feitos com fios de algodão, os tentáculos macios evitam que os bebês puxem fios e sondas da incubadora e contribuem para que o recém-nascido encontre uma posição melhor, chore menos e, com isso, perca menos peso.
O polvinho de pelúcia é uma das práticas humanizadas de maior destaque da primeira edição da Feira de Humanização, promovida pelo Hospital Regional do Sudeste do Pará, entre 21 e 25 de março, em Marabá.
Mais do que promover a cordialidade em um ambiente de saúde, o atendimento humanizado envolve uma série de procedimentos que visam o bem-estar e a plena recuperação dos pacientes.
Voltada para reforçar a cultura da humanização na unidade, o evento contou com palestras, apresentação de cases e dinâmicas de grupo entre os profissionais. “A feira deu visibilidade aos 30 projetos e ações permanentes de humanização desenvolvidas aqui no hospital, que se desdobraram em 332 atividades durante o ano de 2021”, disse a analista de Humanização, Flávia Fernandes.
Além do polvinho, ela destacou outros projetos, como o Espera Humanizada, que promove orientações de saúde para os usuários, e a brinquedoteca, que desenvolve ações lúdicas com crianças internadas.
Durante a Feira, os pacientes do hospital receberam adesivos higienizados com a frase “Eu sou o amor de alguém”, ação que buscou sensibilizar sobre a condição do paciente em reabilitação. “São pessoas que têm uma vida fora da unidade e familiares aguardando a sua volta”, observou Flávia.
Pertencente ao Governo do Pará, o Hospital Regional do Sudeste do Pará é gerenciado pela Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas de gestão de serviços hospitalares do Brasil.
Valdemir Girato, diretor Hospitalar, observa que o modelo de humanização desenvolvido pela Pró-Saúde e aplicado nas unidades é parte dos valores institucionais da entidade.
“As ações de humanização realizadas regularmente auxiliam na melhoria clínica dos pacientes, já que atuar com um olhar voltado para as necessidades individuais de cada um contribui na aceitação e na adesão ao tratamento proposto”, ele disse.
A Pró-Saúde possui sua própria Política de Humanização, que vale para todas as unidades sob gestão, tendo como referência a versão nacional do documento.
Além das ações em curso, a política da Pró-Saúde estabelece diretrizes para que todas as dúvidas de pacientes e acompanhantes sejam sanadas. Também orienta sobre a promoção dos direitos do paciente e incluem ações junto aos profissionais. “O conceito de humanização tem benefício que alcança todos os públicos dentro de um hospital”, acrescentou Valdemir.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar