Por muito tempo um quarto de hospital foi associado a um espaço vazio e apático, aflorando no próprio paciente sentimentos negativos que poderiam interferir na melhora e eficiência do seu estado de saúde. Os anos se passaram e estudos dedicados ao bem-estar físico e mental tornaram-se prioridade, refletindo atualmente em ações concretas adotadas pelos maiores hospitais de referência do mundo, entre eles o Hospital Beneficente Portuguesa.
Depois de ter sido escolhido para funcionar como o hospital de retaguarda da Presidência da República durante a passagem do chefe de Estado para atender a uma programação em Belém (PA) no início do mês de agosto, o Hospital Beneficente Portuguesa protagoniza mais uma vez esse cenário de destaque como referência em saúde no estado do Pará com a reinauguração da ala Luiz de Camões na unidade Dom Luiz I.
OLHARES PARA O SUCESSO
A entrega da nova ala Camões da unidade Dom Luiz I marca um novo momento para o Hospital Beneficente Portuguesa. Primeiro por adotar uma visão de acolhimento aos pacientes, acompanhantes e, principalmente, sua equipe médica. Segundo porque está preparada para um futuro liderado por grandes obras em seu calendário.
“Nos próximos 16 meses, o Beneficente Portuguesa vai abrir mais 280 leitos. Com isso, serão mais de 520 leitos, tornando-se o maior hospital da região norte. Isso é muito importante para a cidade de Belém e para o estado do Pará ter um hospital de referência”, antecipa Alírio Gonçalves, presidente do Beneficente Portuguesa.
ACOLHIMENTO E RENOVAÇÃO
“A Camões representa uma mudança na visão de acolhimento do paciente porque foi pensado desde a iluminação, que traz um acolhimento ao paciente, à renovação do fluxo de ar e o piso especial. Tudo o que se pensa em conceitos de hotelaria está aqui para entregar conforto para o paciente”, afirma Salomão Kahwage, diretor administrativo operacional do Beneficente Portuguesa.
A ala é destinada aos pacientes de perfil clínico, aqueles que não estão em estado grave, para receberem assistência médica e demais intervenções da equipe multiprofissional. O paciente se interna na ala Camões para tratar alguma patologia de baixa gravidade ou quando recebe alta da UTI.
Entre as características destacadas com a reforma, estão:
• Inclusão do sistema de renovação de ar e exaustão e mudança do sistema de climatização
• Adequação dos ambientes de apoio para atender as exigências da norma RDC-50
• Integração da comunicação dos leitos com o posto de enfermagem
• Alteração de todo o sistema de instalação elétrica, telefonia e rede estruturada, com novo cabeamento, quadro elétrico, e iluminação moderna e aconchegante
• Modificação de todos os revestimentos e acabamento dos banheiros, como louças e metais
• Instalação de manta vinílica nos apartamentos e circulação, material resistente à limpeza hospitalar e sem juntas para acúmulo de sujidades
• Instalação de bancadas de inox no Posto de enfermagem, DML e Expurgo
• Novos acabamentos de portas e bate-maca para o fluxo de macas e cadeirantes
Modernidade e tradição
A equipe encarregada pela reforma se viu desafiada para entregar em tempo hábil a nova ala Luiz de Camões. Como o hospital manteria seu funcionamento normalmente, estratégias foram adotadas para que a obra fosse conduzida da forma mais eficiente possível.
“Um dos objetivos adotados no planejamento foi atender o curto prazo de tempo para evitar que a unidade Dom Luiz I ficasse com nove leitos bloqueados por muito tempo, por isso a obra teve uma duração de 45 dias, que são as estimativas que nós pretendemos lançar para os demais leitos”, enfatiza Isabella Muraro, engenheira responsável pela reforma.
Ao longo de mais de 180 anos de atuação ininterrupta, o Hospital Beneficente Portuguesa mais uma vez consegue aliar tradição e modernidade, o que fica evidente frente aos nove leitos da ala Camões e o posto de enfermagem com acabamentos refinados que não apenas facilitam a assepsia da equipe médica, como proporcionam conforto aos pacientes e seus acompanhantes.
“Estamos tratando de um prédio centenário, então foi preciso tomar alguns cuidados para manter a característica da fachada e sua estrutura. Não era possível fazer muitas modificações, mas conseguimos trazer modernidade para dentro da ala Camões”, salienta a arquiteta Raíssa Ataíde, que concebeu um projeto que fizesse referência também com o novo hospital São Jorge de Deus, que faz parte do BP.
“Trouxemos esse link a partir do uso dos mesmos tons de acabamento, do mesmo imobiliário, das cores e da iluminação porque, no fim das contas, trata-se de um imenso e único complexo hospitalar”, pontua.
Assista a inauguração da nova ala Camões:
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